terça-feira, 30 de junho de 2009

Vencimento do servidor público pode ser inferior ao salário mínimo, diz STF

Vencimento do servidor público pode ser inferior ao salário mínimo, diz STF
Diego Abreu
Do G1, em Brasília - 25/06/2009

Mas remuneração total (vencimento mais gratificação) não pode ser menor. STF aprovou duas súmulas vinculantes sobre remuneração do servidor.

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta quinta-feira (25) súmula vinculante que define que o vencimento do funcionário público pode ser inferior ao salário mínimo, desde que a remuneração – soma do vencimento com as gratificações – não seja menor que o salário mínimo, atualmente fixado em R$ 465.

Os ministros do Supremo também aprovaram outra súmula que prevê que as gratificações não podem ser vinculadas ao salário mínimo. Ou seja, o reajuste do salário não implica aumento automático da gratificação.

“O cálculo de gratificações e outras vantagens não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo do servidor público”, destaca o texto da súmula.

A partir de agora, todos os tribunais do país estão obrigados a seguir o entendimento em julgamentos de casos que tratam do salário mínimo de servidor.

Nepotismo persiste

Nepotismo persiste
Autor(es): Isabel Braga
O Globo - 30/06/2009

Diretor afastado diz ter 3 parentes empregados
BRASÍLIA. Afastado ontem do cargo de diretor da Secretaria de Coordenação e Execução do Senado, Sebastião Fernandes Neto manteve parentes em empresas terceirizadas com contratos de prestação de mão de obra com a Casa. O emprego de parentes no Senado foi proibido em outubro de 2008 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O GLOBO confirmou que pelo menos duas pessoas da família do diretor afastado trabalhavam em órgãos do Senado, por intermédio de empresas terceirizadas: Lucires Fernandes, irmã de Sebastião, e Tainana Fernandes, sobrinha dele. Lucires dá expediente na Diretoria de Serviços Gerais. O GLOBO ligou duas vezes para o ramal; a informação, repassada por funcionários, é a de que ela estaria trabalhando fora da sala, mas no Senado. Lucires não retornou o pedido de ligação. Tainana estava ontem na Coordenação de Atividades Externas. No local, um funcionário informou que ela acabara de sair. Ontem à noite, Fernandes confirmou que três parentes dele trabalham em empresas terceirizadas no Senado; porém, disse que sua irmã e sua sobrinha não conseguiram emprego por sua influência: - Jamais agi para que fossem comissionadas. São todas contínuas, ganhando salários de cerca de R$800. Quando veio a questão do nepotismo, quis pedir que demitissem, mas o pessoal disse que não tinha nada a ver - disse Fernandes. Como adiantou anteontem O GLOBO, o 1º secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), confirmou ainda afastamento de mais três funcionários ligados ao ex-diretor-geral Agaciel Maia: além Fernandes, Aloysio Novaes Teixeira, diretor da Secretaria de Patrimônio; Shalon Granato, diretor da Secretaria de Controle Interno; e Dimitrius Hadjinicolau, chefe de gabinete da Secretaria de Estágios.

Nomeações autorizada

Nomeações autorizada
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 30/06/2009


O Ministério do Meio Ambiente foi autorizado a realizar 200 nomeações de aprovados em concurso público para o cargo de agente administrativo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de ontem. Os novos servidores substituirão trabalhadores terceirizados. O ingresso no serviço público deverá ocorrer a partir de agosto, mediante a extinção de 214 postos de trabalho irregular. Além disso, para efetuar as nomeações, o ministério deverá verificar a existência de recursos e de vagas na data de nomeação. Também foi publicada no Diário Oficial da União portaria que autoriza a nomeação de seis candidatos aprovados para os quadros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). As vagas são para o cargo de tecnologista, para o exercício de atividades no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações. Essas nomeações também estão vinculadas à existência de recursos orçamentários.

Hoje tem reunião

Hoje tem reunião
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 30/06/2009


A comissão especial sobre adicional de juízes e procuradores (PEC 210/07) se reúne hoje para discussão e votação do parecer do relator, deputado Laerte Bessa (PMDB-DF). O parecer ainda não foi divulgado, mas o parlamentar já antecipou sua decisão de propor a ampliação do benefício para os servidores de todas as carreiras consideradas típicas de Estado, que recebem salários por subsídios. A PEC 210/07, do deputado Regis de Oliveira (PSC-SP), restabelece o adicional por tempo de serviço como componente da remuneração de juízes e de integrantes do Ministério Público. O texto da PEC define que as parcelas de caráter indenizatório e o adicional por tempo de serviço, até o limite de 35% do valor do subsídio, não serão contados para efeito do cálculo do limite da remuneração dos servidores públicos, cujo teto é o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, hoje de R$ 24,5 mil. Bessa ressalta a importância de restabelecer o adicional por tempo de serviço pois os servidores que escolheram se dedicar exclusivamente ao Estado estão sem motivação já que a diferença salarial entre aquele que ingressa na carreira e aquele que permanece há mais de 20 anos é mínima.

Começa aferição de desempenho

Começa aferição de desempenho
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 30/06/2009

E por falar em AGU, a aferição de desempenho individual, referente ao ciclo de 1º de janeiro a 30 de junho de 2009, necessária para o recebimento da Gratificação de Desempenho de Apoio Técnico Administrativo (GDAA), deverá ser efetuada no período de 1º a 8 de julho. A avaliação pode ser acessada pelos dirigentes das unidades da Advocacia-Geral da União (AGU) e pelos servidores integrantes do quadro de apoio técnico-administrativo no portal de informações e serviços, na intranet/Rede AGU e na internet (
www.agu.gov.br), pelo Sistema de Gerenciamento de Avaliação de Desempenho (Gade). As orientações e procedimentos para preenchimento estão descritas nas telas de navegação do Sistema Gade. A página deve ser acessada por todos que trabalham na AGU, inclusive por aqueles que se encontram nas hipóteses legais em que não cabe avaliação, mas que precisam atualizar dados cadastrais. A colaboração dos envolvidos no processo de avaliação, dentro do prazo estabelecido, garantirá a implementação dos resultadosjá na folha de pagamento de julho. Dúvidas podem ser sanadas na Divisão de Avaliação da Diretoria de Recursos Humanos, pelo e-mail: diava.crh@agu.gov.br.

Advogado é exonerado

Advogado é exonerado
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 30/06/2009


O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, exonerou de ofício, ontem, um advogado da União do cargo por falsidade ideológica e documental. O servidor foi preso em flagrante em 2005 pela Polícia Federal, quando tentava se passar por candidato a concurso público de oficial de Justiça no Maranhão. Como ainda estava na fase de estágio confirmatório, não tinha sido estabilizado e efetivado no cargo de advogado da União. O Conselho Superior da AGU, por unanimidade, decidiu – conforme noticiamos aqui semana passada – recomendar a exoneração do advogado, por entender que a conduta do ex-advogado da União era incompatível com as funções institucionais do órgão. Nos últimos dois anos a AGU exonerou 14 membros por conta de casos de improbidade, como apropriação indevida do dinheiro público, exercício de advocacia privada, além de problemas éticos e morais.

Reajuste: semana de decisão

Reajuste: semana de decisão
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 30/06/2009

Semana de decisão para os 480 mil servidores públicos federais que esperam receber a segunda parcela do reajuste salarial. A decisão de pagar ou adiar o pagamento será dada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (foto). Dependendo da categoria – 54 carreiras serão (ou não) beneficiadas – o aumento chega a 30%. Com essa nova rodada de reajustes, a remuneração mais alta será dos auditores fiscais da Receita e do Trabalho e advogados da União. Eles iniciam a carreira ganhando R$ 13.067 e R$ 14.549, respectivamente. Os aumentos foram concedidos por meio das medidas provisórias 431, 440 e 441, já convertidas em leis, de forma escalonada em 2008, 2009, 2010 e 2011, para a maior parte das carreiras, beneficiando 1,3 milhão de servidores civis e militares, ativos e inativos. Na quinta-feira passada, durante reunião com Paulo Bernardo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o pagamento na data prevista. Mas a equipe econômica teme o impacto nas contas da União, abaladas pela queda na arrecadação. Os campeões de ganho salarial são os funcionários das agências reguladoras. Há um ano, eles já tiveram um aumento entre 85% e 104%. Agora, estão tendo mais 11%. Um técnico administrativo de uma agência entra ganhando R$ 10.100 e o de nível médio, R$ 4.970. Os cofres públicos gastarão cerca de R$ 14,5 bilhões a mais este ano para bancar a nova rodada de reajuste salarial do funcionalismo, iniciada em 2008. Em 2010 e 2011, estão previstos mais aumentos. O gasto adicional será de R$ 46,3 bilhões. Neste ano, as despesas com pessoal estão 22,6% mais altas em relação ao mesmo período de 2008.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Lula quer ministério de celebridades’ em 2010

Lula quer ministério de celebridades’ em 2010
Cláudio Humberto - 29/06/2009

O presidente Lula articula a formação de um ministério que ele classifica de “celebridades”, ou sejam, “notáveis” que ao mesmo tempo foram marcantes em sua trajetória política, desde os tempos de movimento sindical, no ABC paulista. Segundo fonte do Palácio do Planalto, ele planeja substituir, já em outubro próximo, os ministros que serão candidatos em 2010, compondo uma nova equipe e derradeira equipe

Projeto acaba sigilo bancário de gestor

Projeto acaba sigilo bancário de gestor
Cláudio Humberto - 28/06/2009

O sigilo bancário, que é assegurado ao cidadão por lei, poderá deixar de ser usada para proteger o presidente e o vice-presidente da República, os ministros de Estado, os senadores, os deputados federais, os dirigentes partidários e os presidentes e diretores de entidades da administração direta e indireta. É o que propõe o texto substitutivo do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) a projeto de lei da Câmara que cria o Cadastro Nacional Centralizado de Correntistas, que pode ser votado quarta-feira (1º) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado. A proposta de Suplicy é idêntica a um projeto de autoria do senador Pedro Simon (PMDB-RS), cujo teor foi aproveitado, integralmente. Suplicy argumentou que "o instituto do sigilo bancário não pode ser extensivo aos agentes que atuam no setor público", os quais não podem utilizar "o manto do sigilo bancário" para ocultar bens e movimentações bancárias.

A política fiscal anticíclica e a herança dos gastos correntes

A política fiscal anticíclica e a herança dos gastos correntes
Valor Econômico - 29/06/2009

De janeiro a maio, as receitas totais do Tesouro Nacional somaram R$ 288,73 bilhões, queda nominal de 0,85% em comparação com o mesmo período de 2008. As despesas totalizaram R$ 215,2 bilhões, aumento de 18,6% em relação a igual período do ano passado. O superávit primário do governo central, portanto, caiu de R$ 53,5 bilhões nos cinco meses de 2008 para R$ 19,3 bilhões nos cinco meses deste ano.
O anúncio do resultado do governo central, que envolve as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, na semana passada, foi acompanhado de uma garantia dada pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, de que não há risco de o governo descumprir a meta de superávit consolidado do setor público, de 2,5% do PIB este ano. De janeiro a maio, o resultado foi de 1,63% do PIB em comparação com 4,68% do PIB registrado no mesmo período de 2008.
Não há questionamento sobre o acerto da iniciativa do governo de reduzir a meta fiscal deste ano - era originalmente de no máximo 3,8% e, no mínimo, 3,3% do PIB - para elevar o gasto público e se contrapor aos efeitos recessivos da crise financeira mundial. A opção por uma ação anticíclica, onde o Estado aumenta seus gastos em momentos de queda do nível de atividade doméstica, é absolutamente compreensível e aceita como instrumento para mitigar os prejuízos econômicos e sociais de uma crise, principalmente quando esta é de dimensões jamais vistas.
Existem, porém, dúvidas sobre o foco que a política fiscal expansionista fiscal mirou. O aumento das despesas da União foi principalmente nas rubricas mais pesadas do orçamento - folha de pagamento de pessoal e benefícios previdenciários - e já estavam praticamente definidos antes do agravamento da crise (em meados de setembro de 2008). A proposta de lei orçamentária, enviada ao Congresso em agosto, contemplava esses aumentos num cenário em que a economia crescia, na margem, mais de 6%.
O gasto com pessoal saiu de R$ 49,5 bilhões nos primeiros cinco meses do ano passado (4,34% do PIB) para R$ 60,78 bilhões neste ano (5,14% do PIB). Crescimento decorrente de uma generosa reestruturação de carreiras no setor público que começou a ser paga neste ano e que ainda renderá despesas adicionais nos próximos três anos. A previdência social teve seus gastos aumentados principalmente pelo reajuste de 11,9% do salário mínimo em 2009, frente a 9,21% no ano anterior, que elevou também as despesas com benefícios da assistência social (Loas) e do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O pagamento de benefícios do INSS subiu de 6,28% do PIB para 7,35% do PIB na mesma comparação.
As desonerações de impostos por seis meses para setores prejudicados pela crise, como a indústria automobilística, eletroeletrônicos e materiais de construção civil, devem custar aos cofres públicos, em renúncia de receitas, não mais do que R$ 2 bilhões. E os investimentos, tão necessários no curto prazo para movimentar a economia e, no médio e longo, para reduzir o esquecido "Custo Brasil" e melhorar a capacidade do país crescer, tiveram aumento de apenas R$ 1,8 bilhão nesse período, em relação ao realizado em idêntico período de 2008.
O governo avançou institucionalmente com a criação do Fundo Soberano, que se tornou um instrumento para sustentar ações anticíclicas agora e no futuro.
A prática, porém, recomenda que essas políticas devem servir para os dois lados: formar uma poupança com a contenção de gastos nos momentos de crescimento econômico; e usar os recursos economizados na bonança para enfrentar os períodos de vacas magras, quando cai a arrecadação tributária pela diminuição da atividade produtiva e o desemprego aumenta .
O governo, contudo, escolheu elevar substancialmente os gastos correntes, especialmente em rubricas que representam despesas permanentes e irredutíveis, como a folha de pagamento, num momento em que a prosperidade parecia um bem eterno. Agora, quando a receita se mostra aquém das projeções oficiais para o ano, ensaia novos cortes de gastos.
A escalada dos gastos correntes, que crescem ininterruptamente há vários anos pela vontade dos governos passados e do atual, ficará como uma herança para o presidente que assumir em 1 de janeiro de 2011.

A passos lentos

A passos lentos
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 29/06/2009

Está parado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados o projeto de lei enviado pelo governo, em maio de 2008, que cria as Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPEs) para postos da alta administração. O objetivo da proposta é valorizar os servidores de carreira, uma vez que as funções só podem ser ocupadas por funcionários efetivos, concursados. As FCPEs foram criadas para substituir parte dos cargos de livre provimento, mais conhecidos por DAS. Só que o projeto tramita lentamente na Câmara, uma vez que o Executivo não pediu regime de urgência.
Até agora, a proposta só foi analisada por uma comissão, a deTrabalho. Além de passar pelas demais comissões antes de ir a plenário, o projeto deve tramitar pelo Senado. "É óbvio que não há interesse do governo e dos aliados nesse projeto. E se não há interesse,o projeto não anda", reclama Sergio Ronaldo da Silva, diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), entidade que representa mais da metade do quadro de servidores do Poder Executivo.

sábado, 27 de junho de 2009

Raul Velloso: "O governo deveria suspender tudo que é aumento de pessoal que pode ser suspenso"

Raul Velloso: "O governo deveria suspender tudo que é aumento de pessoal que pode ser suspenso"
Por Luciano Pires
Blog do Servidor - 26/06/2009

O economista Raul Velloso ocupa as páginas do jornal 
O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira para, mais uma vez, atirar contra o aumento das despesas fixas da União.

Os números do mês passado mostram que as contas públicas fecharam no vermelho: foi o pior resultado de um mês de maio desde 1999. Só neste ano, conforme dados do Tesouro Nacional, os gastos com pessoal subiram 18,3%.

A seguir, dois trechos da entrevista de Velloso ao Estadão.

Como o sr. viu a evolução das despesas em maio?
É positivo que os investimentos estejam crescendo fortemente e tenham registrado alta de 25% em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado. O lado ruim é que o gasto corrente também cresce muito, com 15,8% para as despesas de pessoal e 11,3% para a Previdência. O vilão da luz amarela é o gasto corrente, porque o investimento tem de crescer. O gasto corrente é ruim porque, mesmo criando demanda, ele não traz confiança aos investidores privados, que sabem que não dá para fazer retomada consistente do crescimento econômico com base principalmente em crescimento do gasto corrente público.

Qual deveria ser a política fiscal daqui em diante?
Bem, não há nada que se possa fazer com a queda da arrecadação, a não ser segurar as desonerações, que eu acho que deve ser feito. Fora isso, deixar o investimento crescer e evitar o aumento tão rápido dos gastos correntes. O governo deveria suspender tudo que é aumento de pessoal que pode ser suspenso.

Lula diz a PB e Mantega que com servidor não se brinca!

Lula diz a PB e Mantega que com servidor não se brinca!
Por Luciano Pires
Blog do Servidor - 26/06/2009

Os reajustes salariais autorizados ao funcionalismo público estão mantidos. Foi isso o que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, quinta-feira,
 aos ministros Paulo Bernardo, do Planejamento, e Guido Mantega, da Fazenda, durante a reunião da Junta Orçamentária. 

Lula se impressionou com os dados do Tesouro Nacional sobre a queda na arrecadação. Demonstrou preocupação também com cenários de curto prazo traçados pela área técnica. O presidente insistiu, no entanto, que as contas públicas não podem ser uma espada que aponte o tempo todo para sua cabeça. Por isso, o compromisso assumido por ele junto a uma base política tão importante como é o servidor deve e será respeitado. 

O presidente da República assumiu de vez o papel de avalista dos aumentos programados para julho. E essa postura ficará mais clara à medida em que as pressões para adiar o cronograma dos aumentos, vindas do mercado ou de setores do governo, se acentuem. 

Bernardo ouviu tudo atentamente. O ministro do Planejamento, ao contrário do colega da Fazenda, prevê estragos e desgastes desnecessários à imagem de Lula, caso os acordos com as categorias sejam rasgados. 

Por via das dúvidas, PB jogou sobre a mesa a proposta de manter o calendário de reajuste de 2009 e "flexibilizar" o de 2010. Lula não gosta nem desgosta da ideia. Disse simplesmente que o melhor é aguardar. 

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A passos lentos

A passos lentos
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 26/06/2009


Está parado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados o projeto de lei enviado pelo governo, em maiode 2008, que cria as Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPEs) para postos da alta administração. O objetivo da proposta é valorizar os servidores de carreira, uma vez que as funções só podem ser ocupadas por funcionários efetivos, concursados. As FCPEs foram criadas para substituir parte dos cargos de livre provimento, mais conhecidos por DAS. Só que o projeto tramita lentamente na Câmara, uma vez que o Executivo não pediu regime de urgência.
Até agora, a proposta só foi analisada por uma comissão, a de Trabalho. Além de passar pelas demais comissões antes de ir a plenário, o projeto deve tramitar pelo Senado. "É óbvio que não há interesse do governo e dos aliados nesse projeto. E se não há interesse, o projeto não anda", reclama Sergio Ronaldo da Silva, diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), entidade que representa mais da metade do quadro de servidores do Poder Executivo.

STJ mantém decisão

STJ mantém decisão
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 26/06/2009


Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça manteve a decisão que determinou a suspensão da greve nacional dos servidores do INSS. Por unanimidade, os ministros rejeitaram o agravo regimental da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência Social (Fenasps) contra liminar concedida no último dia 10 ao INSS pelo ministro Og Fernandes, relator do caso. A Fenasps também questionou o valor da multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da decisão. O ministro Og Fernandes ressaltou que a multa tem o objetivo de obrigar a parte a cumprir a decisão judicial e o valor fixado é razoável, levando-se em consideração os impactos sociojurídicos de sua desobediência. A seção acatou esse entendimento e manteve a multa. Os servidores iniciaram a greve no último dia 16 para reivindicar a manutenção da jornada de trabalho de 30 horas semanais sem redução de salário. Seguindo a interpretação do relator, os ministros da Terceira Seção consideraram que a Fenasps não cumpriu exigências da Lei 7.783/89 (Lei de Greve).

Limite de idade

Limite de idade
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 26/06/2009


O coordenador do Comitê de Defesa do Idoso contra a Discriminação ao Direito de Continuar Trabalhando, desembargador Amaral e Silva, entregou ontem ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer, a defesa das associações favoráveis ao aumento do limite de idade para aposentadoria compulsória no serviço público de 70 para 75 anos (PEC 457/05). O desembargador assinalou que a redução do número de aposentadorias poderia contribuir para a redução do déficit na Previdência Social. Amaral e Silva lembrou que não existe idade máxima para prestar concurso público e que a regra de compulsória aos 70 anos prejudica os servidores que não conseguem completar o tempo de contribuição para aposentadoria integral. Na opinião do desembargador, quem é contrário a PEC quer a juvenilização da magistratura. "Numa época em que a expectativa de vida do brasileiro urbano chegou a 81 anos, o País não pode se dar ao luxo de aposentar servidores de carreira compulsoriamente aos 70 anos", diz.

AUTORIZADO EDITAL PARA PF ADMITIR 600, DOS QUAIS 400 AGENTES

AUTORIZADO EDITAL PARA PF ADMITIR 600, DOS QUAIS 400 AGENTES
PF autorizada a contratar
Jornal de Brasília - 26/06/2009

CONCURSO
São 600 vagas para os cargos de agente e escrivão, com salário inicial de R$ 7.514,33.
Saiu a autorização para um dos concursos mais esperados do ano. A Polícia Federal recebeu sinal verde do Ministério do Planejamento para contratar 600 novos servidores por concurso público, sendo 400 escrivães e 200 agentes. Os interessados precisam ter concluído o nível superior em qualquer área e o salário é atraente: R$ 7.514,33 podendo chegar a R$ 11.528,11 no final da carreira.
O prazo para a publicação do edital é quatro meses. Além dessa, outras autorizações são aguardadas, já que, no ano passado, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei criando duas mil vagas na Polícia Federal.
Dessas 500 são para delegado, 300 de perito criminal, 750 de agente, 400 de escrivão e 50 de papiloscopista.
Atualmente, para delegado e perito, o salário inicial é R$ 12.992,70 e, no final da carreira, R$ 19.053,57.
O último concurso da Polícia Federal foi realizado em 2004 e ofereceu 2.317 vagas, sendo 422 para delegado, 394 de perito criminal, 1.020 para agente e 491 de escrivão.
Para todos os cargos, o concurso constou de provas de conhecimentos básicos, conhecimentos específicos, redação, avaliação psicológica, prova de capacidade física e exames médicos.
Os candidatos à função de escrivão tiveram, ainda, que realizar uma prova prática de digitação.
Hoje, o quadro funcional da Polícia Federal conta a 10.990 policiais, sendo 6.197 agentes, 1.714 delegados, 1.687 escrivães, 928 peritos e 464 papiloscopistas, além de 3.030 servidores administrativos.
Quem já está estudando saiu na frente, e quem ainda não começou não pode perder tempo, já que são poucas vagas e muita concorrência.
Direcionar os estudos baseados na prova de concursos anteriores da PF é uma ótima opção, recomendam os professores de cursinhos preparatórios para concursos. O último concurso para a Polícia Federal foi realizado pelo Cespe-UnB e os aprovados finalizaram o curso de formação em julho de 2008. Foram cobradas questões de português, informática, atualidades, raciocínio lógico, direito administrativo, direito constitucional, direito penal, processual penal, entre outras dependendo do cargo escolhido.
As oportunidades são destinadas a ambos os sexos. A exigência é que o candidato possua ensino superior completo em qualquer área, além de carteira de habilitação (B ou superior).
POLÍCIA CIVIL
Vale lembrar que a Polícia Civil do DF também foi autorizada esta semana a realizar concurso público destinado ao preenchimento de 57 vagas de delegado, sendo 11 imediatas e 46 para formação de cadastro de reserva. O salário é bem atraente: R$ 13.368,68, podendo chegar a R$ 19 mil no final da carreira.
De acordo com informações do GDF, um projeto de lei ampliará de cinco mil para oito mil o número de servidores da Polícia Civil do Distrito Federal. Isso significa dizer que haverá a abertura de mais 3.029 vagas, distribuídas entre delegados, peritos legistas, peritos criminais, agentes de polícia, escrivães e papiloscopistas, a serem preenchidas nos próximos quatro anos, todas por concurso público.
SAIBA +
Nos concursos para agente e escrivão da PF, o processo seletivo é tradicionalmente composto por prova objetiva, de conhecimentos básicos e de conhecimentos específicos, e redação, seguida de avaliação psicológica, prova de capacidade física, exames médicos e prova prática de digitação (somente para escrivão).
Os aprovados são submetidos ainda a curso de formação.

Reajuste para servidores deve ser mantido

Reajuste para servidores deve ser mantido
Folha de S. Paulo - 26/06/2009


O presidente Lula não deve suspender o pagamento do reajuste aos servidores públicos devido a partir de julho. A proposta foi discutida ontem durante reunião dos ministros da área econômica com Lula.Essa era uma das alternativas para que o governo evitasse novos cortes de gastos no Orçamento. A queda de quase 7% na receita de tributos neste ano em relação aos primeiros cinco meses de 2008 está acima das previsões feitas pela equipe econômica no começo do ano.Além de adiar o pagamento dos reajustes, o Planejamento defendeu cortes adicionais neste ano. Lula, porém, não quis tomar a decisão agora. Quer que a discussão seja retomada no início de julho. O pagamento do reajuste aos servidores custará R$ 6 bilhões neste ano.

Salário protegido

Salário protegido
O Dia - 26/06/2009

Governo federal lança ferramenta em site para servidor denunciar descontos indevidos no contracheque, fraude cada dia mais comum
O Ministério do Planejamento lançou uma nova ferramenta no Portal SiapNet (
www.siapenet.gov.br) para facilitar a denúncia de servidores federais sobre descontos indevidos em seus contracheques.Os débitos irregulares são queixas constantes dentro das repartições federais. Principalmente de pequenos valores destinados as associações, sindicatos e outras entidades que os servidores desconhecem ser filiados.Na maioria das vezes, o servidor consegue o cancelamento e o estorno do valor, mas o processo pode ultrapassar mais de um ano. A partir da nova função no SiapeNet, o Planejamento espera que servidores ativos, inativos e pensionistas façam operações em desconto em folha com mais segurança.Pelo novo serviço, o funcionário deve acessar o Termo de Ocorrência para formalizar a denúncia no seu órgão de recursos humanos e acompanhar, posteriormente, toda a investigação. O ministério adverte que estão sujeitos a penalidades não apenas a consignatária que lançar descontos irregularmente no contracheque, mas também o servidor que fizer reclamação com base em informações falsas.A Secretaria de Recursos Humanos (SRH) trabalha no sistema desde o ano passado.Na segunda etapa, o setor vai criar um módulo de restrição, o que vai permitir a aplicação de punições às empresas consignatárias ou aos consignados que agirem de má-fé.Na terceira e última fase, será efetuado o controle eletrônico da margem consignável do servidor, ou seja, limite de30% da remuneração sobre o qual podem incidir descontos das consignações facultativas (plano de saúde, empréstimo, seguro de vida, previdência complementar e associação sindical, por exemplo). A previsão é que essas etapas operem a partir de 31 de julho. A SRH afirma que, por ano, são feitos 20 milhões de descontos nos contracheques de 1,3 milhão de servidores.Cerca de 600 entidades estão autorizadas a coordenar essas operações financeiras.

Livre provimento

Livre provimento
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 26/06/2009


Para o secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Marcelo Vianna (foto), não há problema algum no preenchimento de cargos de confiança com pessoas de fora do serviço público, já que se trata de cargo de livre provimento. Ou seja, pode ser preenchido por quem for indicado, seguindo critérios de competência.

"Tem gente que chega e faz um trabalho excelente", afirma. Porém, as estatísticas do próprio Ministério do Planejamento revelam que o número de profissionais sem vínculo com o setor público cresceu mais nos cargos mais altos (DAS 3, 4, 5 e 6), cujos salários variam chegam até R$ 8,6 mil. Em sete anos, por exemplo, o número de ocupantes de DAS-3 pulou de 580 para 948, um aumento de 63,4%. Os ocupantes de DAS-4 sem vínculo passaram de 652 para 960, aumento de 47,2%. Já os ocupantes de DAS-5 (assessores especiais de ministros, chefes de gabinete) passaram de 240 para 331, aumento de R$ 37,9%. No caso dos DAS-6 (secretários e dirigentes de autarquias), o número de ocupantes sem vínculo passou de 60 para 89, crescimento de 48,3%. De acordo com o projeto, as FCPEs serão acrescentadas à remuneração do servidor. A nova função terá cinco níveis com valores equivalentes aos DAS de níveis 1 a 5.
Apoio para aprovação da PEC 36
Diretores do Unafisco e da Federação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Fenafisp), além de auditores fiscais de Brasília, reuniram-se com o senador Paulo Paim (PT/RS), a quem foram pedir apoio para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC)) 36/08, de autoria do próprio senador petista.
A PEC restabelece a paridade para as pensões derivadas das aposentadorias de servidores que já estavam aposentados ou que adquiriram o direito à aposentadoria até 31/12/2003, data em que foi promulgada a Emenda Constitucional (EC) 41/03. Como autor da proposta, o senador Paulo Paim disse que tem todo o interesse de que ela seja aprovada e sugeriu que o Unafisco e a Fenafisp procurem o presidente do Senado, José Sarney, e peçam a ele para incluir a PEC na pauta do plenário. Paim disse que também fará o mesmo pleito à presidência do Senado. Ele se comprometeu, ainda, a acompanhar as entidades na audiência com o presidente José Sarney. “Quando a PEC for colocada em votação, vocês devem vir aqui para fazer o trabalho que sabem fazer tão bem, que é o corpo a corpo com os senadores”, aconselhou Paim.

CONCURSOS PARA A PF

CONCURSOS PARA A PF
PF vai abrir 600 vagas
Autor(es): Letícia Nobre
Correio Braziliense - 26/06/2009

Quatrocentos escrivães e 200 agentes serão contratados com salário de R$ 7.514
Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press - 8/4/09
Polícia Federal buscará autorização para mais vagas nos próximos anos: 500 para delegados, 300 para peritos e 50 para papiloscopistas
A esperada autorização para o concurso da Polícia Federal foi publicada ontem no Diário Oficial da União. Com a portaria do Ministério do Planejamento poderão ser selecionados 400 escrivães e 200 agentes, todos com nível superior. A quantidade de vagas é só uma parte dos dois mil postos criados pelo Congresso e sancionados em lei pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pela distribuição, ainda falta autorizar 500 vagas para delegados, 300 para peritos criminais, 550 para agentes e 50 para papiloscopista. O edital deve ser publicado até o fim de outubro contendo todas os detalhes da seleção. O valor atual da remuneração para início de carreira dos dois cargos é de R$ 7.514,33. A portaria do Planejamento não fixou a data provável de nomeação. Assim, será necessário solicitar outra autorização ao ministério para provimento dos cargos. Última seleção O Cespe/UnB foi responsável pela última seleção da corporação, em 2004. Na ocasião, foram oferecidas 1.208 oportunidades para agentes, 491 para escrivães, 422 para delegados e 394 para peritos, distribuídos em 17 áreas. Ao todo, o concurso de 2004 recebeu mais de 180,7 mil inscrições. A concorrência para a prova objetiva foi de 56,13 para agentes e de 40,25 para escrivães. O salário inicial de delegado e perito era de R$ 7.965,91 — atualmente é R$ 13.368,68. Os demais cargos recebiam no primeiro degrau da carreira R$ 4.357,67 e o valor atualizado é de R$ 7.514,33. Espera-se que do lançamento do edital à matrícula do curso de formação exista um prazo de pelo menos um ano. O processo seletivo para áreas como a Polícia Federal é demorado pois consiste em diversas fases. Em 2004, o prazo foi de um ano e houve cinco convocações para matrícula em cursos de formação. De acordo com o Ministério do Planejamento, até abril, existiam 11.379 servidores de carreira ativos na Polícia Federal: 1.767 delegados, 936 peritos, 1.665 escrivães, 6.543 agentes e 468 papiloscopistas.
Confira as provas e gabaritos do último concurso da Polícia Federal Como se prepararAs prováveis principais etapas da seleção da PF
Exigências dos cargos: diploma de nível superior em qualquer área de formação e carteira nacional de habilitação, categoria “B”, no mínimo. Etapas do concurso:
Prova objetiva: 70 questões distribuídas entre as disciplinas de português, conhecimentos de informática, atualidades, raciocínio lógico, noções de direito (administrativo, constitucional, penal, processual penal), legislação especial, noções de administração, noções de contabilidade e noções de economia.
Prova discursiva: redação descritiva, narrativa ou dissertativa
Avaliação psicológica: testes que avaliem a adequação do candidato ao perfil, considerando a capacidade de atenção e concentração, controle emocional, capacidade de memória e características de personalidade
Prova de capacidade física: barra fixa, impulsão horizontal (salto), corrida de 12 minutos e natação
Exames médicos: exames laboratoriais e complementares
Prova prática de digitação (exclusivo para escrivão): exercício com texto contento aproximadamente dois mil caracteres
Curso de formação: realizado na Academia Nacional de Polícia com exigência de dedicação exclusiva em regime de semi-internato e direito a auxílio financeiro de 50% da remuneração inicial

PORTARIA REINTEGRA MAIS 71 ANISTIADOS COLLOR

PORTARIA REINTEGRA MAIS 71 ANISTIADOS COLLOR
Brasília, 25/6/2009

Foram publicadas no Diário Oficial da União desta quinta-feira (25/6), duas portarias (Nº 159 e 160), que reintegram 71 ex-empregados públicos aos quadros da União demitidos no Governo Collor e anistiados pela Lei 8.878/94.
Dos 75 anistiados, três, que originalmente compunham o quadro da extinta Empresa Brasileira de Transportes Urbanos – EBTU, foram reconduzidos ao quadro especial em extinção do Ministério das Cidades. Os outros 68, que foram demitidos da Empresa Brasileira de Filmes S.A – EMBRAFILME, vão compor o quadro especial em extinção do Ministério da Cultura.
A portaria determina também que as pessoas reintegradas não poderão receber as remunerações referentes ao período em que estiveram afastadas do órgão.
Segundo o Decreto 6.077/07, que regulamenta o retorno dos anistiados, com a publicação da portaria os ministérios da Cultura e Cidades passam a ter 30 dias para notificar os interessados que deverão se apresentar aos órgãos. Após a notificação os servidores terão 30 dias para se apresentar para o retorno.
O anistiado reintegrado deverá ocupar o mesmo cargo que ocupava na época de sua demissão, e o mesmo regime jurídico em que estava submetido deverá ser mantido.
Caso o anistiado não se apresente no prazo de 30 dias, contados após a notificação do órgão, será caracterizada a desistência do mesmo em retornar ao órgão de origem.
O retorno desses funcionários foi validado pela Comissão Interministerial Especial (CEI), responsável pela análise de todos os processos de reintegração dos anistiados.
REMUNERAÇÃO - Por conta de extinção da EMBRAFILME e da EBTU, para que a remuneração dos anistiados que estão retornando seja calculada, o servidor terá que apresentar o último contracheque que recebeu no órgão.
Caso ele não conte com esse documento, a União irá buscar a ficha funcional nos arquivos da companhia e a remuneração do anistiado será atualizada de acordo com os índices de correção dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social, desde a data do desligamento até o mês anterior ao retorno ao emprego.
Se os dados não forem localizados nos arquivos do Governo Federal, o servidor será, então, enquadrado na tabela de remuneração de empregados dos órgãos extintos definida pelo Decreto Nº 6.657, publicado no DOU no dia 21 de novembro de 2008.




MAIS SEGURANÇA PARA CONSIGNAÇÃO NA FOLHA

MAIS SEGURANÇA PARA CONSIGNAÇÃO NA FOLHA
Brasília, 25/6/2009

Ficou mais fácil e mais seguro para o servidor público federal – ativo, aposentado ou pensionista – fazer operações para desconto em folha. Já está ativada no SiapeNet uma funcionalidade que lhe permite, em caso de desconto indevido, acessar Termo de Ocorrência, formalizar denúncia no seu órgão de recursos humanos e acompanhar, posteriormente, toda a investigação.
Mas atenção: estão sujeitos a penalidades não apenas a consignatária que lançar descontos irregularmente no contracheque, mas também o servidor que fizer reclamação com base em informações falsas. As punições estão previstas na Portaria
Normativa nº 5, de outubro de 2008.
A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento (SRH/MP) estima que sejam feitos por ano cerca de 20 milhões de descontos nos contracheques de 1,3 milhão de servidores. Atualmente, cerca de 600 entidades estão autorizadas a realizar operações de consignação na folha de pessoal do servidor do Poder Executivo.
Ainda não há estatísticas precisas quanto ao número de denúncias sobre descontos indevidos. A nova ferramenta possibilitará isso. Mas as consignatárias passaram por processo de recadastramento há cerca de um ano e só continuam operando aquelas que cumpriram todas as exigências previstas em lei. As que não apresentaram os documentos exigidos ou tinham irregularidades foram retiradas do sistema.
A nova facilidade disponível no SiapeNet faz parte de um projeto que está sendo implantado desde o ano passado pela SRH/MP, por meio de seu Departamento de Administração de Sistemas de Informações (Dasis) – o SiapeNet é o sítio na internet (
http://www.siapenet.gov.br/) onde os servidores, mediante senha, acessam suas informações pessoais, funcionais e financeiras.
Numa segunda etapa, o Dasis irá criar no sistema o módulo de restrição, que permitirá aplicar penalidades nas consignatárias ou nos consignados que usarem de má-fé.
E, numa terceira fase, será feito o controle on-line da margem consignável do servidor, ou seja, o limite de 30% da remuneração sobre o qual podem incidir descontos das consignações facultativas (plano de saúde, empréstimo, seguro de vida, previdência complementar, associação de sindicato).
A previsão do Dasis é que a segunda e a terceira fases do projeto estejam em operação em 31 de julho. A partir de então, poderão ser feitas on-line operações de contratação, repactuação, rescisão e reimplantação de contratos com as consignatárias.
“Um dos benefícios que tudo isso trará é a transparência nas consignações, pois a SRH poderá disciplinar os contratos, determinar que só vai poder descontar de tal forma”, comenta Íris Paula de Santana, gerente de Projeto do Dasis. “E todas as contratações feitas pelo servidor poderão ser vistas on-line pelas consignatárias. Ele só poderá contratar se tiver margem disponível”.
Passo-a-passo
Com a nova funcionalidade, o servidor ou pensionista que desejar contestar desconto de consignação em seu contracheque deverá acessar o SiapeNet com sua senha pessoal e preencher o Termo de Ocorrência.
Depois de impresso, o termo precisa ser assinado e entregue na Unidade de Recursos Humanos do órgão, que deverá registrá-lo, gerando um processo administrativo. É com o número gerado nesse processo que o servidor acompanhará a investigação de sua denúncia.
Para facilitar ainda mais, a SRH/MP disponibilzou no SiapeNet um manual operacional que orienta não só o servidor, como também a Unidade Pagadora do órgão. Resumidamente, o passo-a-passo é o seguinte:
1) Após o servidor formalizar a denúncia, a Unidade Pagadora registra o termo, notifica consignatário e aguarda resposta; se a resposta não for dada no prazo de três dias, ou houver indícios de irregularidade, encaminha para o setor de auditoria da SRH.
2) A Audir/SRH, então, notifica o consignatário e aguarda resposta em até cinco dias úteis;
3) Se a resposta ocorrer fora do prazo ou a justificativa for improcedente, o processo é encaminhado para o Dasis, que analisa e aplica a penalidade definida em lei.

ANATEL PODE NOMEAR APROVADOS EM CONCURSO

ANATEL PODE NOMEAR APROVADOS EM CONCURSO
Brasília, 26/6/2009

O Ministério do Planejamento determinou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que proceda a nomeação de 74 candidatos aprovados em concurso público para o órgão. A Portaria nº 166, de autorização da medida, foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
Conforme a Portaria, 103 vagas do quadro de pessoal da Anatel devem ser ocupadas, sendo 74 no cargo de técnico em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações e 29 nos postos de técnico administrativo.
Os novos servidores serão de áreas que exigem nível médio de escolaridade, com remuneração inicial de R$ 4.205,27, no caso do técnico em Regulação, e de R$ 4.190,07 o técnico administrativo.
Os vencimentos estão previstos na edição nº 47 da Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais, disponível para consulta no endereço
www.servidor.gov.br.
O provimento dos cargos está liberado já para este mês, desde que seja comprovada a existência de vagas e apontada a origem dos recursos a serem utilizados.
Os atos de divulgação das convocações serão da responsabilidade da agência.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

PLANEJAMENTO LIBERA CONCURSO COM 600 VAGAS PARA A POLÍCIA FEDERAL

PLANEJAMENTO LIBERA CONCURSO COM 600 VAGAS PARA A POLÍCIA FEDERAL
Brasília, 25/6/2009

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, autorizou hoje a realização de concurso público para a Polícia Federal, para a ocupação de 600 cargos do departamento. A medida está descrita na Portaria nº 165, da Seção 1 do Diário Oficial da União, p 134.
O concurso terá a oferta de 400 vagas para escrivão de Polícia Federal e 200 para agente de Polícia Federal, com o subsídio inicial de R$ 7.514,33 para ambos os cargos.
O Departamento de Polícia Federal tem o prazo de quatro meses para lançar edital de abertura do concurso.
A Portaria 165 não fixou data provável de nomeação, ficando o provimento dos cargos na dependência de prévia autorização do Ministério do Planejamento mediante a publicação de uma nova portaria.

O Senado é uma grande árvore genealógica

O Senado é uma grande árvore genealógica
Por Luciano Pires
Blog do Servidor - 25/06/2009

Sob o título 'Neto de Sarney opera no Senado crédito consignado, que é alvo da PF', os repórteres Rodrigo Rangel e Rosa Costa, de O Estados de S.Paulo, escrevem nesta quinta-feira:"Alvo de investigação da Polícia Federal, o esquema do crédito consignado no Senado inclui entre seus operadores José Adriano Cordeiro Sarney - neto do presidente da Casa, o senador José Sarney (PMDB-AP). De 2007 até hoje, a Sarcris Consultoria, Serviços e Participações Ltda, empresa de José Adriano, recebeu autorização de seis bancos para intermediar a concessão de empréstimos aos servidores com desconto na folha de pagamento. Ao Estado, o neto de Sarney disse que seu "carro-chefe" no Senado é o banco HSBC. Indagado sobre o faturamento anual da empresa, ele resistiu a dar a informação, mas depois, lacônico, afirmou: "Menos de R$ 5 milhões." A intermediação de empréstimos consignados se transformou numa mina de dinheiro nos últimos anos. Trata-se de um nicho de negócio que, no Senado, virou propriedade de familiares dos donos do poder. A PF investiga suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo o negócio."

Enquanto isso... na internet...

Enquanto isso... na internet...
Por Luciano Pires
Blog do Servidor -25/06/2009

Na tentativa de se mostrar mais e de se explicar melhor, o Senado criou o Portal da Transparência, uma página na internet que mostra quase tudo o que já deveria ser público há muito tempo.

MEIO AMBIENTE PODERÁ CHAMAR APROVADOS PARA ANALISTA AMBIENTAL

MEIO AMBIENTE PODERÁ CHAMAR APROVADOS PARA ANALISTA AMBIENTAL
Brasília, 24/6/2009

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, autorizou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente, a nomearem aprovados do concurso público para analista ambiental já a partir do próximo mês.
A medida foi publicada hoje no Diário Oficial da União, Seção 1, por meio da
Portaria nº 158.
Ao todo são 400 vagas a serem preenchidas, sendo 225 para o IBAMA e 175 para o Instituto Chico Mendes.
O cargo de analista ambiental, para o qual se exige nível superior de escolaridade, faz parte da carreira de Especialista em Meio Ambiente. A remuneração inicial para analista ambiental é de R$ 3.986,57, conforme consta na Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais, nº 47.

Tá feia a coisa

Tá feia a coisa
Cláudio Humberto - 25/06/2009

Após o reajuste da tabela, cinco mil assistidos pularam fora da Geap, plano de saúde dos servidores. Ficou caríssimo para uma família. Pior: a maioria dos saintes é jovem e responsável pelos lucros da Geap

Conduta privada afeta cargo

Conduta privada afeta cargo
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 25/06/2009


Em suma, o servidor público não pode atacar frontalmente, conscientemente, de forma deliberada, no plano de sua conduta privada, aqueles valores que, no exercício do cargo público, está obrigado a observar e defender. O assunto merece ser discutido com bastante atenção, num momento em que pipocam notícias envolvendo servidores públicos em ilícitos praticados em sua vida particular. Só aqui em Brasília vale destacar o caso de uma servidora do Senado que tentou subornar um PM e de um subprocurador local que aprontou todas ao ser pego dirigindo embriagado.

Pauta da Conab está pronta

Pauta da Conab está pronta
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 25/06/2009


Os trabalhadores da Conab concluíram os preparativos para apresentar à empresa a pauta de reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2009/2010. São 64 cláusulas que mantêm as conquistas passadas e avançam em temas cruciais para os trabalhadores, como aposentadoria, saúde, assistência social, aprimoramento escolar dos trabalhadores e de seus familiares e organização sindical. As cláusulas econômicas se baseiam nos índices oficiais levantados pelo Dieese e calculados com base nas perdas acumuladas nos dois últimos anos (7,15% em 2007/2008 e previsão de 4,44% para 2008/2009). Com a entrega do documento, ontem, os servidores darão início a uma segunda fase, que é a de negociação com o governo.

Princípio da moralidade

Princípio da moralidade
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 25/06/2009


Todos os servidores públicos devem estar atentos a uma decisão do Conselho Superior da Advocacia-Geral da União. Ao não confirmar no cargo de advogado da União um servidor, em período de estágio probatório, que foi preso em flagrante no momento em que fazia prova em um concurso no lugar de outra pessoa, o conselho reconheceu que é preciso exigir do funcionário público um padrão de comportamento moralmente adequado, mesmo além do estrito exercício das funções do cargo. Na decisão, foi defendida a observância do princípio constitucional da moralidade e da conduta compatível com a probidade como exigências do servidor público, mesmo nos atos da vida privada com dimensão pública. No caso, em questão, foi aberto procedimento administrativo disciplinar, para a demissão do servidor.

Reintegração na Dataprev

Reintegração na Dataprev
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 25/06/2009


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou Projeto de Lei 1786/07, do deputado Edmilson Valentim (PCdoB-RJ), que determina a reintegração dos funcionários da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) que tenham sido demitidos entre 1º de janeiro de 1999 e 31 de janeiro de 2000 e manifestarem formalmente o interesse em ser readmitidos. Segundo texto, a reintegração não será retroativa, ou seja, só gerará efeitos financeiros depois do efetivo retorno ao serviço. A proposta ainda deve passar pela CCJ.

Instalado comitê gestor

Instalado comitê gestor
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 25/06/2009


O Ministério do Planejamento instalou o Comitê Gestor de Atenção a Saúde do Servidor (CGSS), que tem como objetivo definir e gerir todas as ações voltadas para o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS). O secretário-executivo adjunto do Ministério do Planejamento, Francisco Gaetani, destacou que a saúde do servidor é um assunto muito importante para o governo e para todos os que trabalham no serviço público “O tratamento prioritário desta agenda, que é dado hoje pela Secretaria de Recursos Humanos, é uma forma diferente de se lidar com uma demanda reivindicada há muito tempo pelos servidores. Espero que o trabalho desse comitê seja um marco para a administração pública federal e que nos possibilite garantir o acesso à saúde para os nossos servidores”, disse o secretário-executivo adjunto. Ainda segundo o secretário, o comitê vai compartilhar o processo de materialização da política do servidor garantindo que o processo seja realizado de forma democrática, assegurada a participação de representantes de diversos ministérios. Durante a primeira reunião, o grupo iniciou a análise propostas de regimento interno para o CGASS.

Greve do INSS continua

Greve do INSS continua
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 25/06/2009


Os representantes dos servidores do INSS se reuniram com o procurador da República Peterson de Paula; Cláudia Couto, representante do Departamento de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento; e com o presidente do INSS, Valdir Simões, para discutir as reivindicações da categoria, em greve desde o último dia 16. Na ocasião, Valdir alegou que as exigências feitas pela categoria eram infundadas visto que os representantes de classe haviam assinado um acordo, em 2008, concordando com a jornada de 40 horas e redução de salários para quem optasse pela manutenção da carga de 30 horas. Revoltados com essa afirmação, os dirigentes sindicais negaram a declaração do presidente e alertaram que na época havia um decreto do presidente da República autorizando os servidores do INSS a fazer 30 horas. E que a carga horária foi imposta sem ser discutida com a categoria, como previa o acordo. De acordo com o comando da greve, além de desrespeitar o que estava acordado com a categoria, essa medida também resulta em perdas na qualidade do serviço prestado aos segurados. Diante das declarações feitas pelos representantes da categoria, Peterson de Paula demonstrou preocupação com a qualidade do atendimento ao público, e pediu ao INSS que estudasse a possibilidades de rever a carga horária de 40 horas. As agências (foto) continuam com atendimento parcial.

Cesta de benefícios

Cesta de benefícios
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 25/06/2009


Reunida com Duvanier Ferreira, secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) listou as pendências das demandas e compromissos firmados pelo governo com os servidores. Duvanier disse que a intenção do governo é dar início ao processo de negociações para tratar as pendências existentes. Para isso, seriam instalados ainda este mês os grupos de trabalho (GTs) que não começaram suas atividades. Duvanier ainda assegurou a abertura de negociações para discutir reajustes no que chamou de “cesta de benefícios”. Na “cesta” estão os benefícios pagos aos servidores do Executivo como auxílio-alimentação, creche, transporte e contrapartida em planos de saúde. A Condsef defende a isonomia nos valores desses benefícios entre os três poderes. Para defender os acordos firmados, pressionar pela implementação dos reajustes assegurados em lei e buscar a derrubada de projetos prejudiciais que tramitam no Congresso, a Condsef e suas filiadas realizam um Dia Nacional de Luta no próximo dia 15 de julho.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

União procura os próprios imóveis

União procura os próprios imóveis
Por Luciano Pires
Blog do servidor -24/06/2009

Está no Correio desta quarta-feira uma ótima reportagem de Izabelle Torres.Sob o título "Governo procura imóveis", a colega conta que gente especializada foi contratada para rastrear imóveis que fazem parte do patrimônio público. "Foi isso que fez a União, dona de um patrimônio imobiliário estimado em cerca de R$ 192 bilhões", reforça o texto. De acordo com a repórter, o governo não sabe onde estão e em quais condições se encontram parte dos seus 700 mil imóveis. Escreve Izabelle:"A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) concluiu no inicio do ano um levantamento de campo para tentar atualizar os dados sobre seus bens. Gastou cerca de R$ 200 milhões — recursos de um financiamento internacional — e conseguiu informações patrimoniais de apenas sete estados brasileiros.Por conta do alto custo desse tipo de pesquisa, que prevê visitas e avaliações de bens nas mais diversas localidades, a União não consegue administrar o próprio patrimônio. Desconhece a localização e o valor avaliado de muitas coisas que lhe pertencem. Com uma estrutura de administração restrita e sediada em Brasília, o governo federal tem tentado, sem sucesso, catalogar os próprios bens".

Telebrás: a volta dos que não foram

Telebrás: a volta dos que não foram
Por Luciano Pires
Blog do servidor - 24/06/2009

E não é que querem reativar a Telebrás? A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados convidou especialistas e governo para uma audiência pública nesta terça-feira. Os ministros Hélio Costa, das Comunicações, e Paulo Bernardo, do Planejamento, foram chamados, mas não apareceram. As ausências provocaram protestos por parte dos parlamentares da oposição, que acusam o Palácio do Planalto de tramar na sombra um engenhoso plano de reerguimento da velha estatal de telefonia.A Telebrás não foi extinta oficialmente. Existe no papel e há quem diga até que a empresa é parceira da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Se, de fato, quer vê-la de volta, funcionando a pleno vapor, a verdade é que o governo esconde o jogo o quanto pode. A pergunta é: por quê?

Em dois anos, AGU demite 14

Em dois anos, AGU demite 14
Por Luciano Pires
Blog do servidor -24/06/2009

Essa é para quem acha que tomar posse significa eternizar-se no cargo.A Advocacia-Geral da União (AGU) exonerou nada menos do que 14 membros nos últimos dois anos. A limpeza - referendada pelo Conselho Superior e pela Corregedoria do órgão - atingiu desde gente que se apropriou do dinheiro alheio até aqueles que cometeram escorregões éticos e morais que não necessariamente têm a ver com o exercício da função. O que está acontecendo na AGU mostra que nem só de operações da Polícia Federal e/ou de ações da Controladoria-Geral da União (CGU) vive o funcionalismo

Em estado de alerta

Em estado de alerta
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 24/06/2009

Funcionários da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) continuarão a trabalhar após suspensão da greve, na semana passada, mas decidiram que se manterão em "estado de alerta de greve", podendo paralisar as atividades a qualquer momento. A informação é do presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), Valter Endres. A categoria paralisou as atividades em 2 de junho e decidiu por suspender a greve no dia 15, com a avaliação de que haveria avanço nas negociações salariais. A decisão de "estado de alerta de greve", de acordo com o sindicalista, se deve ao fato de não ter ocorrido avanço das cláusulas econômicas solicitadas pela categoria. Endres explicou que a Embrapa mantém a proposta de reajuste salarial de 5,53%, que já foi rejeitada por unanimidade. A categoria exige aumento de 15%. Além disso, as duas partes, também conforme o relato do sindicalista, não chegaram a um acordo a respeito do valor de base a ser pago de adicional de insalubridade.

Indenização ganha projeto

Indenização ganha projeto
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 24/06/2009


Uma questão polêmica virou tema de um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados. Trata-se do Projeto de Lei 4973/09, da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que concede indenização de R$ 100 mil aos servidores da extinta Superintendência de Campanha de Saúde Pública (Sucam) – atual Fundação Nacional de Saúde (Funasa) – que tenham sido contaminados pelos inseticidas Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) e Malathion. O benefício é estendido aos descendentes diretos ou cônjuges das eventuais vítimas de contaminação que tenham morrido. A proposta obriga o poder público a realizar exame toxicológico em todos os servidores ativos e inativos que trabalharam direta ou indiretamente com as substâncias e, caso a contaminação seja detectada, garantir tratamento médico às pessoas afetadas. A inalação dessas substâncias pode causar vários problemas. O projeto será analisado de forma conclusiva pelas comissões da Casa.

Mais um GT na reta final

Mais um GT na reta final
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 24/06/2009


Em reunião esta semana (foto), mais um grupo de trabalho (GT) concluiu relatório final que dará início a negociações para reestruturação de carreira: os servidores administrativos da Advocacia-Geral da União (AGU). A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) aguarda o envio do relatório final assinado pelos representantes das bancadas sindical e governista. O processo entra agora na fase das negociações que devem gerar a proposta de reestruturação de carreira da AGU que seguirá para votação no Congresso. Há pontos de consenso e outros que ainda não formam acordo entre as bancadas. A Condsef defende a criação de um plano de carreira para os três níveis contemplando ativos, aposentados e pensionistas com possibilidade de aglutinar todos os cargos em exercício na AGU. Um dos consensos entre os representantes do GT da AGU é a necessidade de racionalização de cargos, conforme disposições legais e Constitucionais.

Servidor dá exemplo na AGU

Servidor dá exemplo na AGU
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 24/06/2009

Exemplo de determinação e coragem no serviço público, o advogado da União Cláudio Panoeiro faz hoje, às 14h, a primeira sustentação oral de um cego no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele defende a União no caso do Horto Florestal do Tatu, localizado no município de Limeira (SP), que entrou na Justiça reclamando a posse da área. Cláudio Panoeiro fará a primeira sustentação oral da sua vida aos 36 anos de idade.
"Considero um passo relevante para a história dos deficientes no Brasil, dos advogados públicos e do próprio Poder Judiciário", ressalta o advogado da União. "Num momento em que se discutem as ações afirmativas, cotas e educação inclusiva, a Advocacia-Geral
da União tem se notabilizado por ser uma Casa que dá oportunidade para todos, sem fazer qualquer tipo de distinção", destaca o servidor público. No Rio de Janeiro, o advogado é coordenador do Departamento de Patrimônio e Probidade Administrativa (DPP). Há duas semanas, está prestando apoio temporário no Departamento em Brasília.

Trajetória ancorada no estudo

Trajetória ancorada no estudo
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 24/06/2009


Quando perguntado sobre o segredo de uma trajetória bem sucedida, Panoeiro afirma: "Tudo conspirou a favor. Meus pais sempre me estimularam a estudar, nunca fizeram qualquer distinção entre os irmãos, nunca passaram a mão na minha cabeça, sempre cobraram resultado. Nasci com retinose pigmentar e aos dez anos comecei a estudar em braile", conta o servidor. O Ensino Fundamental foi feito no Instituto Benjamim Constant, e o Ensino Médio no Colégio Pedro II. As provas eram sempre em braile. Em 1994, com a criação do programa Dos Vox pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi possível ler por meio de um sintetizador de voz, documentos na extensão txt. Outras inovações tecnológicas foram aparecendo e melhorando o acesso dos deficientes visuais aos livros e processos judiciais. A formatura em Direito aconteceu em 1998, quando Panoeiro já trabalhava como técnico judiciário do Tribunal de Alçada Criminal do Rio de Janeiro. Depois de se formar, passou no concurso para analista judiciário.

Férias coletivas

Férias coletivas
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 24/06/2009

A reunião da comissão especial sobre férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo grau do País, marcada para hoje, na Cãmara dos Deputados, foi cancelada. Ainda não foi definida nova data. A comissão analisa a Proposta de Emenda à Constituição 3/07, do deputado José Santana de Vasconcellos (PR-MG). As férias coletivas do Judiciário foram proibidas pela reforma do Judiciário (Emenda Constitucional 45, de 2004). Segundo o autor da PEC, as férias em diferentes meses prejudicam o andamento dos processos, uma vez que as turmas de julgamento de recursos ficam permanentemente desfalcadas. A única condição prevista na proposta é que se mantenha um plantão mínimo.

CGU pede suspensão, demissão e destituição do cargo de nove servidores da Funasa

CGU pede suspensão, demissão e destituição do cargo de nove servidores da Funasa
Jornal de Brasília - 24/06/2009

A Controladoria-Geral da União pediu a suspensão, demissão e destituição do cargo em confiança de nove funcionários e diretores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) por irregularidades na contratação de empresas prestadoras de serviço. A decisão foi publicada hoje (23) no Diário Oficial da União.
Em nota divulgada no seu site, a CGU justifica a medida afirmando que a decisão “baseou-se em relatório prévio de auditoria da Secretaria Federal de Controle Interno, que considerou irregulares as contas de diretores da Funasa em 2006”. As irregularidades foram encontradas nos contratos com as empresas Digilab S/A, que prestava serviços para a TV Funasa, e com a Aplauso Organização de Eventos Ltda.
Entre os problemas citados pela auditoria estão as falhas na execução de projetos, incluindo o aumento de preço, a falta de estudos sobre a viabilidade do projeto de TV e a ausência de detalhamento sobre os custos.
O aluguel de equipamentos da Digilab durante seis meses por R$ 6,2 milhões quando o custo para adquirir definitivamente os equipamentos na época era de R$ 620 mil, foi uma das constatações dos auditores. No caso da Aplauso, a CGU também considera que os funcionários envolvidos não tiveram zelo com o dinheiro público, gastando “exageradamente”.
O diretor de administração, Wagner de Barros Campos, o presidente da Comissão Permanente de Licitação, Eduardo Tarcísio Brito Targino, o coordenador-geral de Recursos Logísticos, Paulo Roberto de Albuquerque Garcia Coelho, o coordenador de Sistemas da Informação, Paulo Sandoval Júnior, e o ex-presidente da Funasa, Paulo de Tarso Lustosa da Costa foram destituídos dos cargos em comissão. Paulo Lustosa também foi punido com a destituição de cargo público, o que o impede de assumir funções públicas por cinco anos.
Mais três servidores: Luiz Roberto Ferreira de Araújo, Ivan Gouvea dos Santos e Sérgio Luiz de Castro, foram suspenso por participação nos contratos irregulares. O servidor Marcus Vinícius Miranda Pio da Silva foi punido com demissão por improbidade administrativa ao ocupar o cargo de Coordenador de Informática.

PGPE terá seminário amanhã

PGPE terá seminário amanhã
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 24/06/2009


Será realizado, amanhã, o Seminário PGPE – Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, que discutirá a situação do setor e a luta pela correção das distorções da tabela salarial. Na programação, palestras de Julio Turra, sociólogo e dirigente da CUT Nacional, e Luis Fernando, advogado, assessor jurídico da Condsef e ex-secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento. Estarão em pauta a importância da organização dos servidores nos sindicatos gerais na Condsef e na CUT e uma análise do passado, presente e futuro do PGPE. Os servidores do topo da carreira do nível intermediário (S-III) têm previsto, agora para julho, um reajuste de 4,73%, que é ainda menor do que os colegas do início da carreira (6,63% para o A-III). Já no nível superior, o S-III terá 26,51% e o A-III 5,20%. O evento será no auditório do Ministério da Ciência e Tecnologia.

terça-feira, 23 de junho de 2009

350 servidores do Senado têm salário maior que STF

350 servidores do Senado têm salário maior que STF
Folha de S. Paulo - 23/06/2009

Pagamento acima de R$ 24.500 se baseia em parecer posterior ao teto constitucionalFuncionários engordam vencimentos ao participar de função comissionada e de comissões, cujo adicional é tratado como indenização
O Senado paga para cerca de 350 funcionários salários maiores do que os dos ministros do Supremo Tribunal Federal. O número de servidores que recebem mais do que R$ 24.500 por mês, teto definido pela Constituição para o serviço público, é 10% do total de funcionários efetivos da Casa.Os pagamentos se baseiam em parecer da Advocacia Geral do Senado de 2005, feito um mês depois de a emenda constitucional que estabeleceu o teto salarial ter sido sancionada.O documento considera como indenização vários dos benefícios pagos pela Casa, manobra que impediu que servidores tivessem cortes nos salários com a definição do teto. Na época, o Senado era presidido por Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele não respondeu às ligações da Folha ontem.A lei 8.112, que estabelece o regime jurídico dos servidores, prevê como verba indenizatória só os seguintes benefícios: ajuda de custo, diária, transporte e auxílio-moradia. O Senado, porém, trata dessa forma os pagamentos de adicionais pelo exercício de função comissionada, de participação em comissão especial, em comissão de sindicância e de gestor de contrato, em vez de considerá-los como remuneratórios.O Senado também não computa como salário o pagamento do 13º salário. Sobre a lei 8.112, a direção da Casa informou que ela é de 1990 e está defasada, uma vez que de lá para cá vários benefícios foram criados.Até março deste ano, os pagamentos desses benefícios não apareciam nos contracheques. A informação só foi detalhada no documento depois que a Folha revelou que os valores não eram identificados.Um servidor que tem cargo comissionado FC-8, terceiro mais alto na Casa, participa de duas comissões (limite máximo) e recebe o teto da hora extra pode aumentar em até R$ 9.964 seu salário por mês.A reportagem apurou que ganham acima do teto em sua maioria consultores, chefes de gabinete e diretores que têm mais de 15 anos de trabalho.O parecer jurídico é assinado por Alberto Cascais, na época advogado-geral do Senado, Shalom Granado, que era seu adjunto e atualmente ocupa a Secretaria de Controle Interno, e por Ralph Campos Siqueira, que respondia pela coordenadoria de processo administrativo. Atualmente, ele é o diretor de Recursos Humanos do Senado. Segundo ele, a interpretação do Senado também é adotada em outros órgãos.Ontem a Folha revelou que o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia recebeu salários mensais acima de R$ 30 mil em 2006 e 2007. Agaciel engordava seu contracheque ao participar de comissões especiais, a maioria criada por ato secreto.Em 2007, após a Folha publicar que muitas dessas comissões eram de fachada, o então presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), cancelou os pagamentos -restabelecidos por Garibaldi Alves (PMDB-RN).Agaciel argumentou que tudo que recebeu "passou pela Advocacia do Senado". Ele disse ainda que todos os benefícios extras incorporados a seu salário-base também foram pagos aos demais servidores.Os servidores do Senado também recebem 14º e 15º salários graças à interpretação da Casa para a resolução que trata do pagamento adicional aos senadores. Os funcionários recebem um percentual de tudo o que for pago a mais de gratificação aos parlamentares. O benefício é pago no final e início de cada ano. (ANDREZA MATAIS E ADRIANO CEOLIN)

CONCURSO SAI EDITAL PARA MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. SÃO 100 CARGOS, QUE PAGAM R$ 11 MIL.

CONCURSO SAI EDITAL PARA MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. SÃO 100 CARGOS, QUE PAGAM R$ 11 MIL.
Sai edital para gestores
Jornal de Brasília - 23/06/2009

CONCURSOS

São cem vagas, todas para Brasília. Salário inicial de R$ 10,9 mil.

O Ministério do Planejamento irá contratar, por concurso público, cem especialistas em políticas públicas e gestão governamental, com remuneração inicial de R$ 10.905,76. As vagas, autorizadas em fevereiro deste ano, são para exercício em Brasília. O edital do processo seletivo foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial da União (DOU). Para participar da seleção será exigida formação superior em qualquer graduação. Da totalidade de vagas, cinco delas serãoreservadas para portadores de deficiência.

As inscrições, no valor de R$ 130, deverão ser efetuadas no período de 25 de junho a 12 de julho de 2009, somente no endereço www.esaf.fazenda. gov.br. Este ano, o concurso traz como novidade a realização das provas em datas diferentes. A prova dissertativa deverá ocorrer no prazo mínimo de 15 dias úteis, após a publicação dos resultados da prova objetiva. Além disso, a prova dissertativa dará ênfase aos conteúdos sobre gestão e políticas públicas e terá peso maior para efeito de pontuação.

A intenção é verificar o potencial do candidato para exercer o cargo escolhido.

Vencidas as etapas de provas, de caráter eliminatório e classificatório, a fase final consistirá na apresentação de títulos. Os candidatos aprovados terão curso de formação na Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O concurso oferece isenção do pagamento da taxa de participação aos candidatos que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo (CAD-Único) e cujas famílias tenham renda até três salários mínimos, ou renda per capita inferior a meio salário mínimo mensal. O formulário estará disponível a partir das 10h do dia 25 até as 18h de 26 de junho.

SAIBA +

As provas serão realizadas em Brasília, Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP), na data provável de 30 de agosto.

Outras informações podem ser consultadas na central de atendimento da organizadora do concurso, a Escola de Administração Fazendária (Esaf), em Brasília, pelos telefones: 3412-6238 ou 3412-6288, ou via e-mail: ceat.df.esaf@fazenda.gov.br econcursos. df. esaf@ fazenda. gov. br.

O cargo de especialista em políticas públicas e gestão governamental pertence a quadro de alta qualificação na esfera pública, voltado ao planejamento, elaboração, execução e acompanhamento depolíticas do interesse da sociedade.

A carreira de gestor governamental completa 20 anos em 2009.

Supervisionada pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, conta atualmente com 895 gestores distribuídos em diversos órgãos da administração federal.

Derrubada liminar que impedia redução do salário

Derrubada liminar que impedia redução do salário
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 23/06/2009


E o Escritório de Representação da Procuradoria-Geral Federal (PGF) em Mossoró (RN) conseguiu, na Justiça, reformular sentença que permitia a um servidor do INSS a indevida redução de jornada semanal de trabalho sem afetar sua remuneração. O servidor ajuizou ação contra o INSS, o gerente executivo em Mossoró e o presidente da autarquia sob o argumento de que ingressou no cargo por meio de concurso público cujo edital estipulava jornada de trabalho de 30 horas semanais e ele exerceria 40 horas. A procuradoria argumentou que o pedido do autor foi baseado apenas em normas editalícias, sem que isso tivesse qualquer previsão legal. E citou a Lei 11.907/09, que estabeleceu a jornada de trabalho da carreira do seguro social em 40 horas semanais. A 8ª Vara Federal no Rio Grande do Norte acolheu os argumentos da procuradoria e reformulou sua decisão por reconhecer que na folha de ponto assinada pelo servidor, constava a jornada de 40 horas semanais.

Publicidade dos salários

Publicidade dos salários
Ponto do Servidor
Jornal de Brasília - 23/06/2009


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou a publicação da remuneração referente aos cargos, empregos e mandatos dos agentes políticos da União e dos servidores federais, de carreira ou não, na página do Tribunal de Contas da União (TCU) na internet. Segundo a proposta, não haverá especificação dos nomes dos servidores. A proposta analisada pela comissão – Projeto de Lei 1077/07, de autoria da deputada Bel Mesquita (PMDB-PA) - previa a divulgação dessas informações também em relação aos órgãos municipais, estaduais e distritais. A comissão, no entanto, aprovou emenda que exclui essa exigência. O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara e, em seguida, será votada pelo plenário.

Servidores se reúnem com comando do INSS

Servidores se reúnem com comando do INSS
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 23/06/2009

A paralisação dos servidores da Previdência Social, iniciada no último dia 16, pode ganhar um novo rumo hoje, durante reunião da categoria com o presidente do INSS, Valdir Simões. Durante o encontro, intermediado pelo Ministério Público, serão discutidas as reivindicações dos servidores. Representantes do Sindprev-DF e da Fenasps exigem a manutenção da jornada de 30 horas sem redução de salário e a incorporação da GDASS ao salário. Na sexta-feira, os representantes da categoria participaram de audiência com o procurador da República Peterson de Paula, quando pediram a intermediação das negociações entre os grevistas e o INSS. Segundo a categoria, o número de estados com servidores paralisados vai chegar a 18, com a adesão do Amapá. Já o INSS garante que o atendimento não está prejudicado. Em assembleia no último sábado, representantes de 12 estados mais o DF estabeleceram 14 orientações para intensificar e fortalecer a greve. Segundo a Fenasps, a paralisação atinge 65% dos servidores no Distrito Federal. Entretanto, o último levantamento divulgado pelo Ministério da Previdência Social, informa que das 1.110 agências da Previdência Social, 1.097 (98,83%) estão funcionando. Em 946 (85,22%) unidades o atendimento foi normal, em 151 (13,60%), parcial, com ao menos um servidor parado, e, em três (0,27%), a paralisação foi total. A Lei 11.907/09 estabeleceu a jornada de trabalho da carreira do seguro social em 40 horas semanais. Também previu a possibilidade de mudança para 30 horas, a partir de 1º junho, com devida redução proporcional na remuneração.

A crise e a folha salarial

A crise e a folha salarial
O Estado de S. Paulo - 23/06/2009

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, reabriu o debate sobre a conveniência de se adiar o aumento salarial do funcionalismo, previsto para entrar em vigor em 1º de julho. Ele havia mencionado essa possibilidade há meses, quando os primeiros efeitos da recessão apareceram nas contas do governo federal. A ideia foi rejeitada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a data para elevação dos vencimentos foi mantida. As contas continuaram piorando e a equipe econômica tem mais de um motivo, agora, para rediscutir formas de ajustar o orçamento. De janeiro a maio o governo federal arrecadou R$ 262,31 bilhões, 6,05% menos que um ano antes, descontada a inflação. Em valores do mês passado, a diferença correspondeu a R$ 16,9 bilhões. Cerca de dois terços da perda, R$ 10,9 bilhões, foram atribuídos à desoneração de impostos e contribuições concedida como estímulo a alguns setores da economia. De toda forma, o efeito fiscal da redução dos negócios, da contração dos lucros e das demissões é indiscutível. Ao mesmo tempo, no entanto, continuaram crescendo os gastos, principalmente os de custeio, em parte por causa da reestruturação de carreiras, isto é, de aumentos salariais. Para se acomodar à crise, o governo já rebaixou a meta do superávit primário - o dinheiro posto de lado para o serviço da dívida pública. Insistir nesse caminho seria a decisão mais perigosa. Um dos efeitos seria a piora da relação entre o débito do Tesouro e o Produto Interno Bruto (PIB). Seria um mau sinal para os financiadores do setor público brasileiro. Na verdade, um duplo mau sinal, porque ninguém desconhece a elevação dos gastos de custeio. O mais prudente, portanto, é buscar o ajuste de outra forma. O presidente já se mostrou favorável à prorrogação dos incentivos concedidos a alguns setores. Serviram para atenuar alguns efeitos da crise, embora não tenham impedido o aumento do desemprego na indústria. Já se fala em prorrogar as facilidades fiscais oferecidas ao setor automobilístico e aos fabricantes de aparelhos domésticos da linha branca. Pode-se discutir se outras formas de alívio fiscal seriam mais eficientes e mais equitativas na distribuição de benefícios. De toda forma, alguma redução de tributos parece inevitável, se se quiser dar algum fôlego ao setor privado, exposto à recessão interna e também a um cenário internacional muito ruim. Se os estímulos fiscais são inevitáveis, o governo tem um motivo muito forte, além das perdas causadas pela crise, para estudar um ajuste na despesa. Se os novos aumentos salariais forem adiados por três meses, haverá uma economia de R$ 3 bilhões, segundo cálculos obtidos em Brasília pelo Estado. Se o pagamento dos novos salários começar só em janeiro, o ganho poderá chegar a R$ 6 bilhões, de acordo com as mesmas fontes. O governo tem base legal para adotar essa providência. As normas sobre revisão de vencimentos para as várias carreiras permitem adiar o início dos pagamentos, em caso de escassez de dinheiro. Falta saber se o presidente da República terá disposição para recorrer a esse expediente. O problema não é administrativo nem legal, mas estritamente político. Não faz parte da tradição petista enfrentar com firmeza o descontentamento do funcionalismo ou de categorias de servidores. O serviço público é um importante componente da base eleitoral do presidente Lula. Em geral os funcionários fazem prevalecer seus interesses, quando há conflito, e não perdem sequer a remuneração dos dias de greve. Tendo em seu ativo uma série de aumentos ao funcionalismo, o presidente da República talvez até possa tentar um entendimento com os empregados do setor público. O momento é pouco propício a esse tipo de manobra, com a campanha para a eleição de 2010 já na rua, há meses, por iniciativa do governo. Seja qual for o caminho escolhido, o governo provavelmente manterá o discurso de não tocar nos investimentos. A conversa é conhecida e nenhuma pessoa informada pode levá-la a sério. O investimento custeado pelo Tesouro Nacional é minúsculo. Raramente o desembolso efetivo alcança um quinto do valor previsto no orçamento e, como já foi provado mais de uma vez, isso não se deve à falta de dinheiro. O desafio real não é evitar o corte do investimento, mas investir as verbas programadas.

Sem direito a vantagens e gratificações

Sem direito a vantagens e gratificações
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 23/06/2009


A decisão de reabrir o prazo foi anunciada pelo secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva. Entre os 36 mil que ainda não pertencem à carreira estão servidores dos ministérios da Saúde, Previdência, Trabalho e Funasa. Além de não terem incorporado a parcela de 47,11% a que têm direito, esses servidores também não tiveram gratificações como a GAE, GDASST e GESST incorporadas ao seu Vencimento Básico. A reabertura deste prazo é fruto de uma pressão constante que a Condsef vem fazendo desde que esses servidores começaram a amargar prejuízos em seus salários que ficaram congelados. De acordo com o Planejamento esta será a quarta vez que o prazo para adesão da carreira será reaberto. É importante que os que estão fora tenham consciência que esta pode ser uma das últimas oportunidades para resolver esta situação.

Prazo para opção deverá ser reaberto

Prazo para opção deverá ser reaberto
Ponto do Servidor - Maria Eugênia
Jornal de Brasília - 23/06/2009


Enquanto governo e grevistas se reúnem, uma boa notícia. Cerca de 36 mil servidores em todo o Brasil que estão fora da carreira da Previdência, Saúde, e Trabalho terão nova oportunidade para mudar essa situação. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) conseguiu negociar com o Ministério do Planejamento a reabertura de prazo para adesão desses servidores que vêm acumulando prejuízos já que suas tabelas salariais continuam estagnadas sem sofrer os reajustes concedidos aos que optaram pelo plano. Como a maioria desses servidores é de aposentados e muitas vezes há dificuldade de localização do servidor, foi solicitado ao Planejamento que o mecanismo para adesão seja feito de forma automática. Assim, apenas os servidores que não quiserem aderir ao plano teriam que se manifestar.

CONCURSO PARA GESTOR SAI COM 100 VAGAS

CONCURSO PARA GESTOR SAI COM 100 VAGAS
Brasília, 22/6/2009

O Ministério do Planejamento irá contratar por meio de concurso público 100 especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGGs), com remuneração inicial de R$ 10.905,76. As vagas, autorizadas em fevereiro deste ano, são para exercício em Brasília. O concurso foi lançado nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU).
Os detalhes da seleção pública a cargo da Escola de Administração Fazendária (ESAF) estão no Edital nº 46, caderno 3 do DOU, na página do Ministério da Fazenda.Para participar da seleção será exigida formação superior em qualquer graduação. Da totalidade de vagas, cinco delas serão reservadas para portadores de deficiência.
As inscrições, no valor de R$ 130, deverão ser efetuadas no período de 25 de junho a 12 de julho de 2009, somente no endereço
www.esaf.fazenda.gov.br. Ficarão isentos do pagamento da taxa os candidatos que comprovem carência econômico-financeira, mediante registro em cadastro dos programas sociais do governo federal. As provas serão realizadas em Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP), sendo as provas objetivas na data provável de 30 de agosto.
NovidadesEste ano, o concurso traz como novidade a realização das provas em datas diferentes. A prova dissertativa deverá ocorrer no prazo mínimo de 15 dias úteis após a publicação dos resultados da prova objetiva. Além disso, a prova dissertativa dará ênfase aos conteúdos sobre gestão e políticas públicas e terá peso maior para efeito de pontuação. A intenção é verificar o potencial do candidato para exercer o cargo escolhido. Vencidas as etapas de provas, de caráter eliminatório e classificatório, a fase final consistirá na apresentação de títulos. Os candidatos aprovados terão curso de formação na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Os novos servidores serão lotados no Ministério do Planejamento é a expectativa de provimento dos cargos é para 2010. Atribuições O cargo de especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental pertence a quadro de alta qualificação na esfera pública, voltado ao planejamento, elaboração, execução e acompanhamento de políticas do interesse da sociedade. Dentro dessa ótica, os gestores são escolhidos para atender projetos estratégicos do governo e precisam deter amplo conhecimento sobre o funcionamento do Estado, com capacidade profissional capaz de assegurar equilíbrio entre recursos e resultados.A Carreira de gestor governamental completa 20 anos em 2009. Supervisionada pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, conta atualmente com 895 gestores distribuídos em diversos órgãos da Administração Federal