domingo, 30 de junho de 2013

Câmara realizará audiência pública sobre a GEAP

Câmara realizará audiência pública sobre a GEAP

BSPF     -     30/06/2013




A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados realiza na terça-feira, dia 2/07, às 14h30, audiência pública para tratar da intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na Fundação de Seguridade Social (GEAP). Estão confirmadas as presenças do interventor da GEAP, Aubiergio Barros de Souza Filho, da presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), Denise Eloi, além de representantes do Ministério do Planejamento e de entidades sindicais diversas. A audiência será no Anexo II, Plenário 12 da Câmara dos Deputados.

É na CTASP que tramita o Projeto de Lei 5265/2013, de autoria da deputada Érika Kokay (PT-DF) que dispõe sobre a dispensa de licitação para contratação ou convênio com entidades sem fins lucrativos que administram planos de saúde para os servidores públicos por meio de alteração da Lei nº 8.666/93. A proposição tem como relator o deputado Sabino Castelo Branco (PTB-AM) e deve entrar na pauta de votação da comissão em breve. 

A Seção Sindical do Sindsep-DF no Ministério da Educação (MEC) convoca todos os servidores e aposentados do órgão para participarem da audiência pública, visto que desde abril a categoria sofre com a decisão do ministro da Educação, Aloizio Mercadante de suspender o serviço da GEAP no MEC, obrigando servidores e aposentados a contratarem planos de saúde privados com valor até três vezes maior que o praticado pela GEAP.

Outras ações

O Sindsep-DF e a Seção Sindical no MEC também busca uma saída para a cobrança dos passivos dos servidores do órgão com a GEAP. Em reunião com o interventor da Fundação, Aubiérgio Filho, o sindicato vai propor o parcelamento das dívidas, visto que algumas delas passam de dez mil reais.
O sindicato também vai compor o Grupo de Trabalho proposto pelo presidente da ANS, André Longo, que vai discutir medidas que evitem a falência dessa modalidade de prestação de assistência à saúde.

Também como forma de buscar alternativas para a situação, o secretário-geral do Sindsep-DF, Oton Pereira Neves, participou no dia 28/06, em São Paulo, do seminário “SUS, planos de saúde e trabalhadores”, promovido pela CUT Nacional. Ele falou sobre a caótica situação que os servidores públicos enfrentam com a perseguição aos planos de saúde de autogestão, que prestam serviços à categoria.

O sindicato também acompanha no Congresso Nacional a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 214/2012, de autoria do deputado Policarpo (PT/DF), que autoriza a União, os Estados e os Municípios a formar convênios ou contratos com entidades fechadas de autogestão em saúde. A matéria recebeu parecer favorável do relator, deputado Ricardo Berzoini (PT/SP), no dia 18/06, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), na Câmara.



Redistribuição de servidores requisitados

Redistribuição de servidores requisitados

BSPF     -     30/06/2013




O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu pela solução, em seis meses, da situação de redistribuição para os quadros do Ministério Público da União de servidores de outros órgãos da administração pública requisitados entre 1986 e 1992.

De relatoria do conselheiro Adilson Gurgel, o processo destaca a importância da força de trabalho desses servidores na construção do MPU, tendo em vista a inexistência de servidores próprios à época. A requisição foi antes da edição da Lei nº 8.428/92, que criou a carreira de apoio técnico-administrativo do MPU, bem como da realização do primeiro concurso destinado à seleção de pessoal para os quadros da instituição, ocorrido em 1993.

“O retorno ao órgao de origem seria prejudicial uma vez que não possuem mais a mesma especialidade e integração com esse órgão. Mais de duas décadas de esforços dedicados ao MPU gerou uma expectativa legítima de continuidade e segurança jurídica”, ressaltou o relator.

Também foi destacado que a incorporação já aconteceu com vários outros servidores e os requerentes não foram redistribuídos porque ocupavam cargos de chefia e assessoramento, o que os tornava inaptos segundo portaria interna editada à época.

Por maioria, o Plenário determinou o prazo de seis meses para solução da situação, consideradas as condições orçamentárias e de atribuições. Essa resolução fica a cargo da administração do MPU, seja ela por meio de criação de projeto de lei próprio para esse caso específico, extensão dos efeitos da portaria que atingiu outros servidores redistribuídos também aos requerentes, entre outros que julgar pertinentes.

Fonte: Conselho Nacional do Ministério Público

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sábado, 29 de junho de 2013

Relator exalta lei que dá transparência a concursos

Relator exalta lei que dá transparência a concursos

BSPF     -     29/06/2013




Rodrigo Rollemberg, relator do projeto da Lei Geral dos Concursos, diz que texto aprovado quinta, na CCJ, visa garantir direitos de candidatos e já incorpora critérios da ficha limpa para ingresso no serviço público

Relator do projeto da Lei Geral dos Concursos (PLS 74/2010), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) destacou que a iniciativa incorpora “os mesmos critérios para ingresso no serviço público exigidos pela Lei da Ficha Limpa”. O texto, aprovado quinta-feira na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ), seguirá para a Câmara se não houver recurso para votação em Plenário.

— Vamos votar na semana que vem [nesta semana] projeto de Pedro Simon [PMDB-RS] que define esses critérios. E, na Lei Geral dos Concursos, estamos aplicando os mesmos critérios — ressaltou. Segundo Rollemberg, a lei será capaz de minimizar as dificuldades enfrentadas por quem presta concurso e “se depara com editais malformulados ou editais e bancas arbitrárias”.

— O Senado está atendendo ao interesse de milhões de brasileiros que desejam ingressar no serviço público e querem regras transparentes, que regulamentem a realização de concursos — afirmou.

A proposta determina também que os editais sejam publicados no Diário Oficial da União e na internet pelo menos 90 dias antes da primeira prova, estabelece que a taxa de inscrição será de no máximo 3% da remuneração inicial, estipula prazo mínimo de cinco dias para a apresentação de recursos e amplia para 10% o número de vagas destinadas a pessoas com deficiência.

Servidores do Senado: Gratificação de Desempenho

Servidores do Senado: Gratificação de Desempenho

BSPF     -     29/06/2013




Servidores do Senado estão indignados com a decisão da Mesa da Casa de adiar, para o ano que vem, a implementação da Gratificação de Desempenho.

Tanto que o Sindilegis, sindicato da categoria, já solicitou audiência com o presidente Renan Calheiros e com o primeiro-secretário Flexa Ribeiro, para a revisão imediata dessa determinação. De acordo com o sindicato, a implementação do benefício está assegurado pela Lei 12.300, de 28/7/2010.



Medida cautelar obriga o retorno de 50% dos servidores do Dnit em greve

Medida cautelar  obriga o retorno de 50% dos servidores do Dnit em greve

BSPF     -     29/06/2013




A reunião que aconteceu na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento nesta quinta-feira, 27, para tratar a pauta dos servidores do Dnit, em greve desde esta terça, 25, não trouxe avanços como esperado. O governo manteve a mesma postura dos últimos encontros e afirmou que somente aceita discutir proposta num formato já rejeitado pela categoria. A expectativa era de que algum avanço fosse conseguido e que o governo apresentasse uma proposta capaz de dialogar com as demandas mais urgentes apresentadas pelos servidores. 

Ao invés de uma proposta capaz de superar conflitos instalados, o governo preferiu utilizar o viés jurídico para tentar coibir a greve e conseguiu uma medida cautelar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que exige retorno de 50% dos trabalhadores para executar serviços considerados essenciais. Várias entidades já informaram a Condsef que foram notificadas. A assessoria jurídica da Confederação foi acionada e trabalha para recorrer da decisão. 

A assessoria jurídica deve buscar uma audiência já na próxima semana com a ministra Eliana Calmon do STJ, responsável por assinar a medida cautelar que obriga o retorno de 50% dos servidores do Dnit em greve. Enquanto isso, a Condsef vai encaminhar um ofício ao diretor do Dnit solicitando que o departamento formalize quais são os setores considerados pelo governo como “serviços essenciais” para que os servidores possam cumprir as exigências da medida cautelar enquanto recorrem da decisão. Vale lembrar que a lei que rege critérios para as greves no setor privado estabelece a manutenção de no mínimo 30% dos serviços essenciais em funcionamento.

Greve segue forte apesar de medida judicial

 Ainda que o governo tenha recorrido a justiça para tentar esfriar o movimento dos servidores do Dnit a categoria deve seguir firme com o movimento. Essa é a orientação do comando nacional de greve, da Condsef e de suas entidades filiadas. A greve do Dnit é forte em todo o Brasil.

Apenas servidores do estado de Pernambuco aguardam a realização de assembleia no dia 3 de julho para definir a adesão ao movimento. A expectativa é de que a pressão em torno da pauta mais urgente da categoria surta o efeito desejado e promova avanços essenciais para destravar o impasse instalado na mesa de negociação no Planejamento.



sexta-feira, 28 de junho de 2013

Policiais federais protestam por mudanças na carreira no Rio

Policiais federais protestam por mudanças na carreira no Rio

Terra Brasil     -     28/06/2013




Agentes da Polícia Federal (PF) fizeram na manhã desta sexta-feira uma manifestação contra a corrupção e em defesa da reestruturação de carreira de nível superior - escrivães, papiloscopistas e agentes. O protesto ocorreu em frente ao prédio da PF, na Praça Mauá, zona portuária do Rio de Janeiro. A presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado, Valéria Manhães, informou que a reivindicação pelo enquadramento salarial com a reestruturação de carreira para ensino superior já existe há seis anos.

"Os agentes, escrivães e papiloscopistas sempre se preocuparam em oferecer o melhor trabalho para o Brasil. E isso sempre englobou o problema da corrupção no País. Para você entrar na Polícia Federal, você precisa de nível superior. Entretanto, até agora, as nossas atribuições estão em uma portaria de 1989 que não contempla o nível superior", explicou. Ainda segundo Valéria Manhães, há uma exigência também por reajuste salarial.

"Desde 2009 que os agentes, escrivães e papiloscopistas não tem nenhum tipo de reajuste salarial, enquanto delegados e peritos receberam. A gente ainda não está falando em greve", disse. "Possivelmente teremos paralisações pontuais no decorrer do mês de julho", completou. Os agentes colocaram cartazes com o fundo preto e letras amarelas pedindo a reestruturação da carreira dos escrivães, papiloscopistas e agentes e pediam, ainda, o maior combate à corrupção, em frente a sede da Polícia Federal do Rio de Janeiro. A ação faz parte do calendário de mobilização nacional, definido pela Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef).


Agentes, escrivães e papiloscopistas entraram em greve em agosto do ano passado. Em setembro, policiais federais realizaram um ato nacional pedindo a reestruturação da carreira de nível superior. Em outubro, após 70 dias de greve, os policiais, mesmo sem acordo com o Ministério da Justiça, suspenderam a greve. O Ministério da Justiça ainda não se pronunciou sobre as manifestações da Polícia Federal e suas reivindicações.

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Governo suspende concessão de aposentadoria especial de servidores

Governo suspende concessão de aposentadoria especial de servidores

G1     -     28/06/2013




Enquanto orientação mais rígida é reformulada, concessão está suspensa. Aposentadoria especial é dada a quem trabalhou em condições insalubres.

São Paulo - O governo suspendeu a concessão de aposentadorias pelo regime especial dos servidores federais, dada aos que em algum período trabalharam fora do serviço público em condições prejudiciais à saúde, enquanto revisa duas normas que determinam as regras de contabilização do tempo fora do seviço público. A previsão é que as concessões sejam retomadas em cerca de duas semanas.

A informação consta de um ofício do ministério do Planejamento, de segunda-feira (24), destinado aos outros órgãos da administração federal. O texto informa que o objetivo da revisão é "traçar procedimentos mais rigorosos e precisos no que se refere aos processos de conessão de aposentadoria especial".

A lei que fundamenta esse tipo de aposentadoria diz que o benefício é direito do "segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos".

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, a aposentadoria especial é utilizada principalmente por médicos, mas também por mineiros, e as normas estão sendo revistas porque os órgãos estão sobrecarregados.

Para obter esse tipo de aposentadoria, o segurado tem de comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou prejudiciais à saúde ou à integridade física. Com isso, o tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado ao tempo de trabalho exercido em atividade comum.

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Rollemberg: lei geral evitará problemas registrados em concursos públicos

Rollemberg: lei geral evitará problemas registrados em concursos públicos

Agência Senado     -     28/06/2013




Relator do projeto da Lei Geral dos Concursos (PLS 74/2010), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) destacou, nesta sexta-feira (28), alguns dos principais itens do texto aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) na véspera.

 O projeto será analisado agora na Câmara dos Deputados se não houver recurso para votação em Plenário. Rollemberg declarou que a lei será capaz de evitar as dificuldades enfrentadas por quem presta concurso e "se depara com editais mal formulados ou editais e bancas arbitrárias", entre outros problemas.

O substitutivo elaborado por Rollemberg – a partir do projeto original do ex-senador e atual governador de Goiás Marconi Perillo – proíbe a realização de concurso exclusivamente para cadastro de reserva.

 Rollemberg lembrou que já existe jurisprudência sobre isso no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Também afirmou que concursos feitos apenas para cadastro de reserva "visam alimentar uma fábrica de concursos que frustram as expectativas dos concursandos que são aprovados e não são chamados".

Embora o texto tenha acabado sem a garantia de nomeação para candidatos aprovados dentro do número de vagas previsto em edital, ele ressaltou que esse direito já é assegurado por jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além disso, a proposta exige que os editais sejam publicados integralmente no Diário Oficial da União pelo menos 90 dias antes da primeira prova – e têm de estar disponíveis na internet. Também exige que as inscrições possam ser feitas pela internet (como já ocorre em diversos casos).

Outro item destacado por Rollemberg: a taxa de inscrição será de no máximo 3% do valor da remuneração inicial do cargo ou emprego público. Em caso de adiamento, anulação ou cancelamento do concurso, estaria assegurada a devolução da inscrição.

Recursos

De acordo com o projeto, o prazo mínimo para a apresentação de recursos contra o resultado de qualquer fase é de cinco dias. Rollemberg observou que muitos concursos não oferecem esse prazo e, assim, não permitem que as pessoas tenham tempo hábil para questionar respostas e correções. O senador ressaltou que a proposta garante o acesso ao Judiciário para impugnar um edital ou discutir a legalidade de questões e critérios de correção da prova.

No caso das vagas destinadas aos portadores de deficiências, o texto amplia o percentual mínimo de 5% para 10%. Atualmente, a reserva de vagas para esses casos é de 5% a 20%; com a mudança, ficaria de 10% a 20%. A proposta exige que os editais sejam distribuídos na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e, quando surdos e mudos se inscreverem, exige que haja provas em Libras.

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Câmara aprova criação de três institutos de pesquisa do governo federal

Câmara aprova criação de três institutos de pesquisa do governo federal

Agência Câmara Notícias     -     28/06/2013




A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou a criação de três órgãos na estrutura do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT): o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste, o Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal e o Instituto Nacional de Água. Foram criados ainda 83 cargos comissionados.

A medida está prevista no Projeto de Lei 7437/10, do Poder Executivo. Como a proposta foi aprovada em caráter conclusivo, será encaminhada ao Senado, a não ser que haja recurso para a votação em Plenário. A proposta já havia sido aprovada pelas comissões de Ciência e Tecnologia; de Trabalho; de Integração; e de Finanças.

Os cargos criados atenderão, além das unidades de pesquisa criadas pelo texto, o Instituto Nacional do Semiárido, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal.

O relator do texto, deputado César Colnago (PSDB-ES) apresentou uma emenda para incluir os três novos órgãos também na lei que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos ministérios (10.683/03).

Objetivos

O Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste deverá realizar ações em áreas estratégicas para o desenvolvimento econômico e social da região. A ideia é que o centro atue como facilitador da formação de redes temáticas de pesquisa a partir da identificação de oportunidades e necessidades locais, regionais e nacionais.

Caberá ao Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal permitir a instalação de infraestrutura que dará suporte a pesquisas no biossistema. A unidade deverá integrar e articular as ações em andamento na região, além de propiciar o desenvolvimento de modelos e bancos de dados para integrar a transferência de conhecimento.

Já o Instituto Nacional de Águas terá a finalidade de implementar ações inovadoras na área de meio ambiente, com foco na preservação, geração de conhecimento e de novas tecnologias na utilização racional dos recursos hídricos.

Museu da Mata Atlântica

A proposta também transfere o Museu de Biologia Professor Mello Leitão do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para o MCT e altera sua denominação para Instituto Nacional da Mata Atlântica.

O museu, sediado em Santa Teresa, no Espírito Santo, foi fundado em 1949 pelo naturalista Augusto Ruschi (1915-1986) – agraciado em 1994 pelo Congresso com o título de "Patrono da Ecologia do Brasil".

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PLANEJAMENTO AUTORIZA NOMEAÇÃO DE 31 CANDIDATOS NA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

PLANEJAMENTO AUTORIZA NOMEAÇÃO DE 31 CANDIDATOS NA DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

MPOG     -     28/06/2013




Brasília – O Ministério do Planejamento autorizou hoje a nomeação de 31 candidatos aprovados e não convocados do concurso público realizado pela Defensoria Pública da União, autorizado pela Portaria MP nº 467, de 16 de dezembro de 2009. Os nomeados integrarão o Plano Geral do Poder Executivo - PGPE

As nomeações observam o que está disposto no art. 11 do Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009: durante o período de validade do concurso público, o MP poderá autorizar a nomeação de candidatos aprovados podendo ultrapassar em até 50% o quantitativo original de vagas.

Conforme anexo da Portaria n° 230, publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União, as nomeações são para os seguintes cargos: Analista Técnico Administrativo (26), com remuneração inicial de R$ 3.980; e cinco Economistas, com remuneração inicial  de R$ 5.081,18.

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Servidores vão às ruas

Servidores vão às ruas

Maria Eugênia
Jornal de Brasília     -     28/06/2013




O Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais prepara um Dia Nacional de Lutas para 11 de julho. A manifestação já tem o apoio de sete centrais sindicais. O diretor-adjunto de Relações Intersindicais do Sindifisco Nacional, Hélio Roberto dos Santos, participou da reunião, que teve ainda a presença de 19 entidades representativas do serviço público e mais duas centrais sindicais. 

Bandeiras

O movimento sindical e as entidades dos servidores públicos acreditam que o cenário requer que a classe trabalhadora também vá às ruas para levantar suas bandeiras, dentre as quais podem ser destacadas as lutas contra a alta da inflação; a terceirização dos serviços públicos; as privatizações e também o grande gasto com pagamento de juros da dívida pública – cerca de R$ 230 bilhões, que consome dez vezes mais que o valor dos gastos com os estádios para Copa do Mundo. 

Campanha salarial unificada

O Sindifisco Nacional vai propor ainda que a correção do Imposto de Renda também esteja na pauta de reivindicações. Na mesma reunião, os sindicalistas ainda discutiram a retomada da Campanha Salarial unificada e a campanha pela anulação da Reforma da Previdência.

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Deputada Andreia Zito cobra convocação de aprovados em concurso da AGU

Deputada Andreia Zito cobra convocação de aprovados em concurso da AGU

BSPF     -     28/06/2013




O Forvm argumenta que há mais vagas previstas em lei que aprovados, e que a não convocação de todos aqueles que passaram dentro dessas vagas acaba sobrecarregando os integrantes das carreiras. Como consequência, fica prejudicado o trabalho de excelência da AGU e ganha força a evasão de profissionais qualificados.

“Não vemos nenhum sinal da convocação de candidatos aprovados em processos já acontecidos, e que se encontram na qualidade de excedentes à lotação em diversos ministérios e autarquias. Estes ficam ainda acreditando numa oportunidade que possa vir a acontecer dentro do prazo de validade do concurso realizado para suas convocações, o que, ao que parece, não acontecerá”, destacou a parlamentar.

Andreia Zito comemorou o fato de o governo federal abrir novas vagas para melhorar o serviço público federal, mas disse que as seleções não podem ignorar os candidatos já aprovados em concursos anteriores que ainda estão dentro do prazo de validade.

“É importante o respeito e a convocação de todos aqueles que se encontram na condição de excedente de um concurso público realizado recentemente, e ainda em vigência de validade, para órgãos que frequentemente declaram estar com déficit de servidores para recomposição dos seus quadros funcionais”, concluiu.

Fonte: Forvm Nacional da Advocacia Pública Federal

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SUDAM E SUDENE LANÇAM EDITAIS PARA PREENCHER 142 VAGAS

SUDAM E SUDENE LANÇAM EDITAIS PARA PREENCHER 142 VAGAS

BSPF     -     28/06/2013




Brasília – O Diário Oficial da União desta quinta-feira divulgou, em sua Seção 3, os editais que abrem inscrições e estabelecem normas para a realização dos concursos públicos para a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – Sudam, e para a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene. Os dois concursos foram autorizados pelo Ministério do Planejamento em 28/12/2012, pela Portaria 632.

A Sudam lançou o Edital nº 1, de 27/06/2013, que abre 71 vagas para cargos de nível médio e superior. Destas, três são reservadas para pessoas com deficiência. Os cargos de nível superior são Analista Técnico Administrativo (17); Analista em Tecnologia da Informação (2); Biólogo (1); Contador (3); Economista (20); Engenheiros Civil (13), Engenheiro de pesca (1); Engenheiro de produção (3); Engenheiro elétrico (2), Engenheiro mecânico (1) e Engenheiro agrônomo (1); Estatístico (1), Geógrafo (1), Químico (2) e Zootecnista (1). As vagas de nível médio são para agente administrativo (2). As remunerações são de R$ 2.570 para nível médio  e R$ 5.081 para nível superior.

As inscrições começam no dia 15 de julho e vão até o dia 13 de agosto de 2013, pelo site www.iades.com.br. A taxa é de R$ 46 (nível médio) e de R$ 65 (nível superior).

Sudene

As inscrições para o concurso da Sudene também abrem em julho e poderão ser realizadas a partir do dia 18 até 12 de agosto, pelo site www.fgv.br/fgvprojetos/concursos/sudene. A taxa é de R$ 72 para nível médio e R$ 82 para nível superior.

Segundo o Edital nº 1 de 26/06/2013,  estão abertas 71 vagas. Destas,  uma está reservada a portadores de deficiência. Há muitas oportunidades para candidatos que possuem nível superior de formação, concorrendo ao cargo de analista técnico administrativo nas áreas de administração, biblioteconomia, ciências da computação, ciências jurídicas, comunicação social, controle interno, recursos humanos e sociologia, arquiteto, contador, economista, engenheiro nas áreas ambiental, civil, computação, minas, pesca, produção, elétrica, mecânica e química, engenheiro-agrônomo, estatístico, geógrafo, geólogo e químico. Já as vagas de nível médio são para agente administrativo. As remunerações são  de R$ 2.570 (médio) e de  R$ 5.081(superior).



Assédio moral

Assédio moral

Maria Eugênia
Jornal de Brasília     -     28/06/2013




A tipificação criminal da prática de assédio moral no ambiente de trabalho foi cobrada por representantes sindicais e de associações de servidores e empregados de empresas públicas que participaram de audiência na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. Pelos relatos, a exposição de trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras seria habitual, motivando afastamentos por depressão e até suicídios.

Defendendo agilidade no exame de projetos que tratam do assunto, os dirigentes se comprometeram a encaminhar à comissão um documento sintetizando as propostas, junto com um levantamento das matérias que tramitam no Senado e na Câmara.  

Itamaraty

O presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores, Alexey van der Broocke, defendeu a penalização do assédio. Sobre o Itamaraty, ele disse que denúncias começaram a ser recebidas desde a criação do sindicato, em 2009, mas pouco foi feito. Ele observou que o cônsul Américo Fontenelle, por exemplo, era reincidente na prática. A presidente da Associação Internacional dos Funcionários Servidores Locais do Ministério das Relações Exteriores no Mundo (Aflex), Claudia Regina Siano Rajecki, lamentou a ausência de um tipo penal específico com pena para o assédio moral.

Alvo na PF

Já a presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal, Leilane Ribeiro de Oliveira, afirma que no órgão o mais constante alvo de assédio moral é o servidor administrativo, ação que normalmente parte de ocupantes da carreira policial, como delegados, peritos e agentes. Ainda pode ser considerado assédio, conforme ela, o fato de os cargos de chefia na área administrativas serem sempre ocupados por policiais, mesmo sem a necessária qualificação.

Tarja preta

Para o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Jones Borges Leal, hoje pelo menos 30% dos servidores, por conta do assédio, tomam remédio “tarja preta” e costumam se afastar longamente das atividades. Jones Leal destacou projeto sobre o tema no Senado, o PLS 121/2009, do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Pediu que seja encontrada uma solução para retirar os vícios de constitucionalidade da matéria, conforme análise do relator, senador Pedro Taques (PDT-MT), que recomendou a rejeição por esse motivo. 

Ação institucionalizada

Na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a assédio é “institucionalizado”, conforme presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf), Vicente Almeida. Segundo ele, a empresa usa regulamento criado desde sua criação, no período militar, para controlar os servidores. Como exemplo, afirmou que nenhum pesquisador pode ser manifestar sobre três assuntos: agrotóxicos, transgênicos e Código Florestal. 

Petrobras

A reintegração de ex-empregados que se afastaram da Petrobras ao fim da década de 1990, em decorrência de Plano de Demissão Voluntária, é a bandeira da Associação Nacional dos Petroleiros Pedevistas, presidida por Valdemar Moreira da Silva Filho. Segundo ele, os afastados aderiram ao PDV por receio de serem demitidos caso rejeitassem a proposta, num momento de intensa pressão psicológica. Além disso, afirma que o plano foi feito em desacordo com as leis trabalhistas.

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Gratificação de qualificação

Gratificação de qualificação

Maria Eugênia
Jornal de Brasília     -     28/06/2013




A Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento informou estar estudando a viabilidade orçamentária para atender o pleito dos servidores e estender a gratificação de qualificação (GQ) às categorias que ainda não possuem e a implementação de gratificação de zona local para servidores lotados em fronteiras e áreas de difícil acesso.

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Lei dos Concursos passa no Senado

Lei dos Concursos passa no Senado

Correio Braziliense      -      28/06/2013




A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou ontem, por unanimidade, em caráter terminativo, a Lei Geral dos Concursos. A matéria segue para votação na Câmara e, depois, para sanção da presidente Dilma Rousseff. Relator do PLS nº 74/2010, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) declarou que "o mais importante é o respeito e a proteção legal aos que investem tempo e dinheiro para (se candidatar às seleções) e acabavam ficando à mercê de regras arbitrárias de editais e bancas examinadoras".

Durante a apreciação, os itens mais discutidos foram a proibição de certames exclusivos para formação de cadastro reserva e a de um novo concurso enquanto houver aprovados a serem convocados do anterior (dentro do número de vagas previsto). Além disso, o projeto determina que o valor das taxas de inscrição não ultrapasse 3% da remuneração inicial do cargo e que o edital seja publicado com antecedência mínima de 90 dias da data da primeira prova.

O PLS 74/2010 ainda reserva 10% das vagas para pessoas com deficiência e estipula que haja uma versão dos editais em Libras. Para evitar novos escândalos envolvendo bancas examinadoras, o texto impõe total sigilo sobre as provas. Em caso de vazamento de informações, a organizadora e o órgão contratador serão responsabilizados administrativa, civil e criminalmente.

Para Max Kolbe, professor de direito constitucional da Vestconcursos, o projeto é um avanço. Ele destaca os artigos 26º (que anula questões da prova que contrariem dispositivos legais) e 9º (sobre a divulgação do nome da banca). "Facilita ao candidato pesquisar o que o examinador pensa e permite que saiba quem vai analisar os recursos. Muitas vezes, nós nos deparamos com questões contrárias à jurisprudência. Na maioria, a banca, por arrogância, não admite os recursos", destacou.

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Senado aprova a Lei Geral dos Concursos Públicos

Senado aprova a Lei Geral dos Concursos Públicos

Agência Brasil     -     27/06/2013




Brasília – O Senado aprovou nesta quinta-feira (27), em turno suplementar, o substitutivo ao projeto (PLS 74/2010) que regulamenta a realização de concursos públicos para a Administração Pública Federal. Entre as novidades da proposta conhecida como Lei Geral dos Concursos Públicos está a proibição de certames exclusivamente para cadastro reserva. Pelo texto aprovado também ficam proibidos novos exames sem que os aprovados em provas anteriores tenham sido convocados.

Para responder às reclamações de que muitas provas tem prazo exíguo para inscrição, a proposta determina que o edital deverá ser publicado com antecedência mínima de 90 dias da realização da prova. O valor da taxa de inscrição cobrado dos candidatos também será limitado a 3% da remuneração inicial do cargo.

Nos casos de adiamento, anulação ou cancelamento do concurso, o projeto garante a devolução do valor relativo à inscrição. O projeto também prevê a responsabilização administrativa, civil e criminal da instituição organizadora em caso de quebra de sigilo das provas ou venda de gabaritos. O texto também assegura o acesso ao Poder Judiciário para impugnar totalmente ou em parte o edital do concurso.

Como a proposta foi aprovada em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, se não houver apresentação de recurso para apreciação no plenário da Casa, a matéria segue direto para análise da Câmara dos Deputados. A expectativa do relator da proposta, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), é que as novas regras também sirvam de modelo para concursos nas esferas estadual e municipal.

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Servidor de carreira toma posse como diretor da ANP

Servidor de carreira toma posse como diretor da ANP

Agência Brasil     -     27/06/2013




Rio de Janeiro – O engenheiro José Gutman tomou posse hoje (2) como diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Gutman ocupava o cargo de superintendente de Participações Governamentais da ANP e é o primeiro funcionário concursado a chegar ao cargo de diretor da agência de petróleo e o terceiro entre todas as agências reguladoras.

Graduado em engenharia elétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em direito pela Universidade Candido Mendes, o diretor fez mestrado em Planejamento Energético e especialização em Economia da Regulação pelo Instituto de Economia da UFRJ. Ele começou na ANP há 14 anos como funcionário temporário e ingressou por meio de concurso público em 2005.

O nome de Gutman para a diretoria foi uma sugestão pessoal da diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, que apostou na competência e bom relacionamento do funcionário. “Ele entrou na ANP como temporário, 14 anos atrás, decidiu fazer o primeiro concurso público, foi muito bem aprovado, é um auxílio importante, um quadro técnico qualificado da agência e é uma pessoa querida, uma pessoa boa”.

Gutman disse que são muitos os desafios que a ANP tem pela frente. “A produção do Brasil vai mais que dobrar até o final da década, tem as rodadas de licitação, a ANP vem adquirindo, ao longo do tempo, várias atribuições, como a regulação da produção de etanol. Então, um dos desafios é adequar o quadro técnico da agência às atividades que são demandadas pelas nossas atribuições”.

Para o novo diretor da ANP, o fato de ser concursado fortalece os servidores. “A carreira é relativamente recente, o primeiro concurso, no qual eu entrei, é de 2005, embora eu já estivesse na ANP antes. Isso fortalece o quadro técnico, dá um incentivo, uma moral. Hoje já tem vários concursados que já assumem cargos de gestão, então é muito bom para a carreira”.

O nome de José Gutman para a diretoria foi aprovado pelo Senado no dia 8 de maio e ele foi nomeado por decreto da presidenta Dilma no dia 28 de maio. O mandato é quatro anos.

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Senado aprova urgência para projetos do passe livre estudantil e da ficha limpa no serviço público

Senado aprova urgência para projetos do passe livre estudantil e da ficha limpa no serviço público

Agência Brasil     -     27/06/2013




Brasília - O plenário do Senado aprovou na tarde de hoje (27) os pedidos de urgência para o projeto de lei que trata do passe livre estudantil e para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Ficha Limpa no Serviço Público. Com isso, as matérias terão prioridade na pauta de votação e devem ser votadas já na próxima semana, junto com o projeto que prevê 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.

O projeto do passe livre estudantil foi apresentado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), esta semana. Ele concede gratuidade nas passagens de transportes públicos urbanos para todos os estudantes matriculados regularmente em escolas e universidades. Para ter direito ao benefício, eles precisarão comprovar a frequência nas aulas.

As despesas com a gratuidade do transporte dos estudantes serão custeadas com recursos dos royalties do petróleo da camada pré-sal. Com a aprovação do projeto que destina 75% desses recursos para a educação, Renan Calheiros estipula no projeto de lei que uma parte seja destinada ao pagamento do transporte.

Assim como a do passe livre, a PEC da Ficha Limpa no Serviço Público também é uma das demandas apresentadas nas manifestações das últimas duas semanas em todo o país. Ela estende a todos os servidores públicos as mesmas regras da Lei da Ficha Limpa que valem atualmente para candidatos a cargos eletivos.

Com a urgência aprovada, na próxima semana o Senado vai definir uma nova pauta de PECs e projetos de lei que devem entrar na lista de preferência para votação no plenário do Senado. Todas as proposições deverão ser definidas de acordo com as reivindicações apresentadas por manifestantes em todo o país.

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Critério para cálculo de gratificação a inativos do Ministério da Agricultura tem repercussão geral

Critério para cálculo de gratificação a inativos do Ministério da Agricultura tem repercussão geral

BSPF     -     27/06/2013




Por meio de análise do Plenário Virtual, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu por unanimidade a repercussão geral da matéria tratada no Recurso Extraordinário (RE) 662406, apresentado pela União contra decisão da Turma Recursal Federal da 5ª Região, confirmando sentença de primeira instância que estendeu a um servidor inativo a Gratificação de Desempenho de Atividade Técnica de Fiscalização Agropecuária (GDATFA), criada pela Lei 10.484/2002, no patamar em que ela foi concedida aos servidores ativos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A União sustenta a repercussão geral da matéria nos termos do artigo 543-A, parágrafo 2º, do Código de Processo Civil (CPC), porque, embora a demanda esteja limitada a um servidor inativo, há milhares de processos sobre a mesma matéria, sendo grande o impacto financeiro.

Ao reconhecer a repercussão geral da matéria, o relator do processo, ministro Teori Zavascki, afirmou que no RE se discute a obrigatoriedade de extensão, aos servidores inativos e pensionistas, do pagamento da gratificação, no mesmo percentual pago aos servidores em atividade, nos termos do artigo 40, parágrafo 8º, da Constituição Federal. O relator acrescentou que o Supremo já discutiu questão semelhante nos REs 476279 e 476390, quando analisou a extensão de outra gratificação (GDATA) aos inativos, entendimento que resultou na Súmula Vinculante 20.

O ministro Teori Zavascki explicou que a GDATFA e a GDATA são gratificações com as mesmas natureza e características porque, originalmente, ambas foram concedidas a todos os servidores de forma geral e irrestrita, apesar de terem sido criadas com o propósito de serem pagas de modo diferenciado, segundo a produção ou o desempenho profissional, individual ou institucional. Em sua redação originária, o artigo 2º da Lei 10.404/2002 previa que o pagamento da GDATA podia variar entre 10 e 100 pontos, sendo que a pontuação mínima foi posteriormente ampliada para 30 pontos pela Lei 12.702/2012.

Segundo o relator do RE, as gratificações tratam de forma diferenciada os servidores públicos, variando de acordo com a atuação individual de cada um e o desempenho coletivo da instituição. Em relação à GDAFTA, a Administração iniciou e efetivou as avaliações que justificam o uso do critério diferenciador no pagamento (desempenho individual do servidor e institucional do órgão de lotação), passando a justificar a ausência de paridade entre os servidores ativos e os servidores inativos e pensionistas.

O ministro ressaltou que a Súmula Vinculante 20 limita-se a prever que, considerando a ausência de realização das avaliações individuais e a institucional durante a vigência da GDATA, não é permitida a discriminação no seu pagamento. Por essa razão, determina o pagamento aos inativos e pensionistas no mesmo montante devido aos servidores ativos. Segundo ele, a questão surgida posteriormente não está alcançada pela Súmula Vinculante 20 e gerou uma quantidade elevada de novos processos judiciais nos Juizados Especiais Federais e nas Varas Federais.

“Em suma, a Súmula Vinculante 20 tratou de gratificação específica (GDATA) que, durante sua vigência, foi paga de modo contrário ao determinado na Constituição, por não existir critérios de avaliação justificadores do tratamento diferenciado dos servidores ativos e inativos. De outro lado, a gratificação discutida neste processo (GDAFTA) surgiu com as mesmas características da GDATA, mas durante sua vigência surgiu causa que validou o pagamento diferenciado da gratificação, em cada ciclo de avaliação. Porém, isso gerou discussão sobre o termo final do direito à paridade, diante da existência de três marcos diferentes”, afirmou o ministro Teori Zavascki.

Esses três marcos são: a entrada em vigor do Decreto 7.133/2010, em 22/03/2010, que trouxe os critérios e procedimentos a serem observados nas avaliações de desempenho; a Portaria 1.031/2010, de 22/10/2010, que regulamentou especificamente os critérios de avaliação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e os dias inicial e final das avaliações internas (institucional e individuais) de referido Ministério, com seu 1º Ciclo de Avaliação realizado de 25 a 31/10/2010 e homologado em 23/12/2010.

“Considerando essa nova discussão, que envolve a observância da paridade prevista no artigo 40, parágrafo 8º, da Constituição (com a redação anterior à Emenda Constitucional 41/2003), faz-se necessário o reconhecimento da repercussão geral em recurso extraordinário, com a diferenciação entre a tese sobre o termo final e o que foi consolidado na Súmula Vinculante 20 (que é insuficiente para a resolução dessa questão), para resolver a quantidade elevada de processos judiciais existentes sobre o assunto”, concluiu o ministro.

Fonte: Assessoria de Imprensa do STF

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Servidor pode ser exonerado no primeiro triênio de trabalho se reprovado em estágio probatório

Servidor pode ser exonerado no primeiro triênio de trabalho se reprovado em estágio probatório

BSPF     -     27/06/2013




Em votação unânime, a 2.ª Turma do TRF da 1.ª Região considerou legítima a exoneração de servidor público reprovado em estágio probatório, em procedimento administrativo regular. A decisão resulta de análise da apelação interposta por servidor exonerado contra sentença proferida pelo Juízo da 11.ª Vara Federal de Minas Gerais, que julgou improcedente seu pedido de anulação do ato administrativo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que o exonerou de cargo.

O apelante argumentou que foi violado seu direito de defesa durante o processo administrativo, alegando não ter sido intimado da decisão final para que pudesse recorrer no prazo de 10 dias, além da ausência da autenticação nos documentos anexados ao processo.

O estágio probatório é o período de exercício do servidor durante o qual é observada e apurada pela Administração a conveniência ou não de sua permanência no serviço público, mediante a verificação dos requisitos estabelecidos em lei, como assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. O art. 20, § 2.º da Lei 8.112/90 estabelece que o servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, será reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

O relator do processo, juiz federal convocado Cleberson José Rocha, ressaltou que o ato administrativo que determina a exoneração de servidor não estável por motivo de reprovação em estágio probatório possui natureza meramente declaratória e não se confunde com aplicação de penalidade disciplinar, cujo procedimento administrativo deve se sujeitar a formalidades mais rigorosas, conforme as regras específicas do processo administrativo disciplinar (PAD) dispostas na Lei 8.112/90. “Se as avaliações do estágio probatório são concluídas nos primeiros três anos de efetivo exercício, não se mostra ilegal a exoneração do servidor público após esse triênio, uma vez que o ato de exoneração, nessa hipótese, tem natureza declaratória (ROMS 200700101872, ministra Laurita Vaz, STJ - Quinta Turma, DJe de 02/08/2010 ..DTPB:.)”, citou.

O magistrado esclareceu, ainda, que, de acordo com as provas, pôde constatar que a reprovação do apelante não se deu em razão de um fato isolado, mas por ele ter apresentado várias deficiências profissionais e funcionais ao longo dos dois anos em que foi avaliado. Da primeira para a segunda avaliação, ficou comprovada ainda uma involução no exercício de duas atividades profissionais de enfermagem, sendo registradas várias condutas reprováveis. “Assim, em questão de saúde pública, tais deficiências não podem ser amenizadas, sob pena de colocar em risco a vida de pessoas, cujos cuidados exigem o rigor de profissionais devidamente qualificados”, afirmou o relator.

Quanto à violação do direito de defesa, o juiz entendeu que o apelante foi devidamente cientificado do resultado de sua avaliação profissional, e que não houve ilegalidade no ato administrativo da UFMG.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social TRF1

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Deputado defende fim da cobrança previdenciária de servidores inativos

Deputado defende fim da cobrança previdenciária de servidores inativos

BSPF     -     27/06/2013




O apoio dos parlamentares à causa dos aposentados e pensionistas resulta da articulação cotidiana de entidades favoráveis ao texto apresentado pelo ex-deputado Carlos Mota (PSB-MG). O Forvm vem trabalhando conjuntamente com o Movimento dos Servidores Aposentados e Pensionistas (Mosap) pela aprovação da PEC.

Durante o discurso, Agostini lembrou que a matéria já foi aprovada em comissão especial e cobrou a inclusão do tema na ordem do dia. Ele destacou que muitos parlamentares já apresentaram requerimento para tratar do tema. “Parece que há um burro atolado, uma caveira atolada, porque não colocam essa matéria em votação, não a colocam na Ordem do Dia!”, reclamou.

Agostini classificou como “absurdo” o fato de um trabalhador contribuir por mais de 35 anos com o sistema previdenciário, com taxa de 11% sobre a remuneração. “Em função dessa injustiça, muitos servidores acabam protelando a aposentadoria. É um absurdo, mas muitos continuam trabalhando, porque não podem, por exemplo, deixar de receber o vale-alimentação, os 30% de férias e o abono de permanência”,destacou.

A cobrança previdenciária de aposentados e pensionistas foi instituída por meio da emenda constitucional 41/2003, que alterou o parágrafo 18 do artigo 40 da Carta Magna. Ela estabeleceu como referência para a contribuição o valor que exceder ao teto do Regime Geral de Previdência Social, hoje em R$ 4.159.

A PEC 555 está pronta para votação no plenário da Câmara, e vários requerimentos pedem que a matéria seja apreciada em regime de urgência. As entidades de servidores públicos, entre elas as integrantes do Forvm, trabalham cotidianamente na Câmara em busca do apoio de parlamentares.

Fonte: Forvm Nacional da Advocacia Pública Federal

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AGU assegura exigências do edital do concurso do Mpog para cargo de especialista

AGU assegura exigências do edital do concurso do Mpog para cargo de especialista

AGU     -     27/06/2013




A Advocacia-Geral da União (AGU) manteve, na Justiça, as normas de seleção do concurso para o cargo de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog). A seleção é organizada pela Escola de Administração Fazendária (Esaf).

As regras do certame estavam sendo questionadas judicialmente pela Associação Nacional de Defesa e Apoio aos Concurseiros. A entidade queria a suspensão do concurso, pois considerava indevidos os itens do edital que definiam a pontuação atribuída à prova de títulos, o percentual mínimo para aprovação nas provas objetivas e os critérios para correção da prova discursiva.

Com base em informações prestadas pelo Mpog, a Procuradoria-Regional da União da 1ª Região (PRU1) demonstrou toda a fundamentação teórica e prática para as exigências do edital. A Procuradoria justificou a alta pontuação atribuída à prova de títulos com base na legislação de regência dos cargos de Especialistas (Lei nº 7.834/99), uma vez que se trata de "carreira de natureza transversal, com perfil generalista e alta qualificação, concebida com o objetivo de atender às demandas de profissionalização e eficiência da Administração".

Os advogados da União também argumentaram que, conforme previsto no edital, a pontuação equivalente ao conhecimento teórico é de 77,5% da nota no concurso. Isso porque as fases objetiva e subjetiva somam 70% da pontuação e a formação acadêmica verificada na etapa de títulos representa 7,5%. Além disso, nesta última fase, 22,5% da nota do candidato referem-se à experiência profissional. "Constata-se, assim, que a pontuação atribuída à prática profissional é apenas complementar, incidindo somente na fase classificatória do certame", esclareceu a PRU1 sobre a fase títulos.

A 8ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal concordou com as argumentações da AGU e indeferiu o pedido de liminar para modificação do edital ou suspensão do concurso, entendendo que "a administração, no exercício do poder discricionário, pode definir os critérios de seleção que atendam às necessidades do órgão para o qual os candidatos irão desempenhar suas funções".

A PRU1 é unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.

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CCJ conclui votação de projeto sobre Lei Geral dos Concursos

CCJ conclui votação de projeto sobre Lei Geral dos Concursos

Agência Senado     -     27/06/2013




A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) encerrou o processo de votação, nesta quinta-feira (27), de substitutivo a projeto de lei do Senado (PLS 74/2010) que regulamenta a realização de concursos públicos federais. Mudanças foram incorporadas pelo relator, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), na votação da matéria em turno suplementar, mas algumas garantias já destinadas aos candidatos foram preservadas. O texto foi aprovado de forma terminativa e poderá seguir para a Câmara dos Deputados se não houver recurso para análise pelo plenário do Senado.

Uma delas é a proibição de se realizar concurso para formação de cadastro de reserva ou com "oferta simbólica" de vagas, ou seja, número de vagas inferior a 5% dos postos já existentes no cargo ou emprego público federal.

- Estamos dando um passo importante para moralização da realização de concursos públicos no Brasil - afirmou Rollemberg, agradecendo o apoio do presidente da CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para aprovação da proposta.

Vida pregressa

Além das tradicionais provas objetiva e discursiva, o substitutivo aprovado pela CCJ admite a realização de “sindicância de vida pregressa” na primeira etapa dos concursos públicos federais. Nesta fase, seriam levados em conta apenas elementos e critérios de natureza objetiva, proibindo-se a eliminação de candidato que responda a inquérito policial ou processo criminal ainda sem condenação definitiva.

Mas, se o PLS 74/2010 abre espaço para investigação da vida pregressa do candidato, determina, por outro lado, que a imposição de qualquer exigência relacionada ao sexo do candidato, estado civil, idade, religião, condição familiar, física ou de outra natureza tenha amparo legal e relação objetiva com incompatibilidades – listadas no edital - entre características individuais e o exercício do cargo ou emprego público. Essa precaução foi inserida no substitutivo por sugestão do senador Pedro Taques (PDT-MT).

De acordo com o texto aprovado, o edital deverá ser publicado no Diário Oficial da União 90 dias antes da realização da primeira prova, sendo veiculado um dia depois nos sites do órgão que realiza o concurso e da instituição organizadora. As inscrições só poderão ser feitas pela internet, limitando-se o valor da taxa a 3% do valor da remuneração inicial do cargo em disputa.

Danos

Focado na busca por moralidade administrativa, o substitutivo do PLS 74/2010 pretende sujeitar tanto o órgão público quanto a instituição organizadora do concurso a responder por eventuais danos causados aos candidatos.

A entidade responsável pela seleção ficará obrigada a guardar o sigilo das provas. Atos ou omissões que concorram para a divulgação indevida de provas, questões, gabaritos ou resultados poderão levar à responsabilização administrativa, civil e criminal de seus funcionários.

O substitutivo obriga ainda o órgão público ou a entidade promotora do concurso a indenizar os candidatos por prejuízos comprovadamente causados pelo cancelamento ou anulação de concurso público com edital já publicado. Essa decisão deverá estar amparada em fundamentação objetiva, expressa e razoável, amplamente divulgada.

A aprovação da futura Lei Geral dos Concursos foi elogiada ainda pelos senadores Lídice da Mata (PSB-BA), Paulo Paim (PT-RS), Wellington Dias (PT-PI) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

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Lei Geral dos Concursos Públicos acaba de ser aprovada pelo Senado

Lei Geral dos Concursos Públicos acaba de ser aprovada pelo Senado

Cláudio Humberto     -     27/06/2013





O Senado aprovou nesta quinta-feira (27), em turno suplementar, o substitutivo ao projeto que regulamenta a realização de concursos públicos para a Administração Pública Federal. Entre as novidades da proposta conhecida como Lei Geral dos Concursos Públicos está a proibição de certames exclusivamente para cadastro reserva.

 Pelo texto aprovado, também ficam proibidos novos exames sem que os aprovados em concursos anteriores tenham sido convocado. Como a proposta foi aprovada em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, se não houver apresentação de recurso para apreciação no plenário da Casa, a matéria segue direto para análise da Câmara dos Deputados. A expectativa do relator da proposta, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), é que as novas regras também sirvam de modelo para concursos nas esferas estadual e municipal.

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Regras para concursos públicos são aprovadas pela CCJ e podem seguir para a Câmara

Regras para concursos públicos são aprovadas pela CCJ e podem seguir para a Câmara

Agência Senado     -     27/06/2013




A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou em turno suplementar, nesta quinta-feira (27), substitutivo do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) a projeto de lei do Senado (PLS 74/2010) que estabelece regras gerais para a realização de concursos públicos pelo governo federal. Pouco antes da votação, o relator adiantou ter acolhido três emendas do senador Valdir Raupp (PMDB-RO). 

As alterações tratam da obrigatoriedade de contratação de entidade organizadora do concurso por licitação; da possibilidade de se oferecer horário alternativo de provas a quem não puder fazê-las com os demais candidatos por motivos religiosos; e da caracterização das provas objetivas e discursivas, que terão caráter eliminatório e classificatório, e orais, que terão apenas caráter classificatório. Se não houver recurso para votação pelo Plenário do Senado, a matéria será encaminhada diretamente à Câmara dos Deputados.

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Câmara cria comissão para analisar PEC da Ficha Limpa para o Executivo

Câmara cria comissão para analisar PEC da Ficha Limpa para o Executivo

Agência Câmara Notícias     -     27/06/2013




O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, determinou, nesta terça-feira (25), a criação de comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/11, do deputado Sandro Alex (PPS-PR), que estabelece a Ficha Limpa para o Executivo.

A PEC estabelece que pessoas consideradas inelegíveis pela Justiça Eleitoral não poderão ocupar cargos de ministro de Estado, secretário-executivo de ministérios ou demais órgãos da administração direta, funções comissionadas, exercidas por funcionários efetivos, cargos e empregos de livre nomeação nas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. “Se uma pessoa não pode se candidatar a cargos eletivos também não deve poder ocupar cargos públicos”, salienta Sandro Alex.

De acordo com o parlamentar, a iniciativa do Parlamento é uma resposta às manifestações que tomaram conta das ruas para exigir, dentre outras reivindicações, o combate à corrupção. “A iniciativa de dar tramitação à PEC reforça o compromisso da Câmara com a moralidade e a probidade na ocupação de cargos públicos”, disse Sandro Alex.

Cidadania

O deputado argumenta que “a exigência da probidade e da moralidade para o exercício de funções e cargos públicos vem ganhando grande atenção da sociedade brasileira, cada vez mais indignada com a corrupção”. Ele ressaltou que a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) veio de iniciativa popular e, por isso, a sua extensão atende à cidadania.

Para Sandro Alex, não pode se admitir a presença, no poder, de pessoas cujo passado as desabone, mesmo que alicerçadas no voto popular. “Parece ser lógico e necessário impedir o acesso a cargos importantes da República daqueles que nem mesmo foram votados para exercer aquela função e que ali se encontram apenas por serem aliados do governo na ocasião”, disse.

Comissão

A proposta de Ficha Limpa no Executivo foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em junho do ano passado. Depois de ser analisada pela comissão especial, a matéria precisará ser votada em dois turnos pela Câmara e pelo Senado.

A comissão especial será integrada por 20 deputados titulares e igual número de suplentes. A instalação do colegiado ocorrerá após a indicação dos membros pelos líderes partidários.

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Negociação

Negociação

Maria Eugênia
Jornal de Brasília     -     27/06/2013




Servidores em greve do Dnit têm reunião agendada hoje na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento. A expectativa é de que o governo apresente alguma proposta capaz de destravar os nós no processo de negociações. O Dnit conta com mais de 2.700 servidores ativos em todo o Brasil. 

A categoria alega que há pelo menos cinco vem tentando firmar um acordo com o governo e desde então seguem sem reajuste em seus proventos. O Dnit está entre as categorias que não aceitaram acordo com o governo no processo de negociações do ano passado e que garantiu média de reajuste de 15,8% - divididos em três anos.

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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Extensão da gratificação de qualificação a toda administração pública e criação de gratificação de zona local são objeto de estudo no Planejamento

Extensão da gratificação de qualificação a toda administração pública e criação de gratificação de zona local são objeto de estudo no Planejamento

BSPF     -     26/06/2013




A Condsef participou de duas reuniões na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento nesta terça-feira, 25, para continuar o debate em torno da extensão da gratificação de qualificação (GQ) às categorias que ainda não possuem e implantação de gratificação de zona local para trabalhadores lotados em fronteiras e áreas de difícil acesso. Com relação à GQ, a Confederação focou seus argumentos na necessidade de o governo instalar uma política de valorização e capacitação de todos os servidores e não transformar a GQ em uma política de valorização para apenas algumas carreiras enquanto outras são discriminadas. 

No caso da gratificação de zona local a Condsef destacou as dificuldades de fixar trabalhadores em áreas de difícil acesso e nas zonas de fronteira e que uma gratificação possibilitaria condições de fixação mais adequadas aos trabalhadores dispostos a atuar nesses locais que tanto necessitam da atenção do Estado. Em ambos os casos a SRT informou que o Planejamento tem feito estudos para buscar a viabilidade de propostas que atendam essas demandas.

A SRT destacou a importância das propostas, mas ressaltou que estudos são necessários, principalmente no que diz respeito a impactos orçamentários. A Condsef propôs a realização de nova reunião até o final de julho, tempo considerado suficiente para que o governo apresente retorno sólido sobre os temas pautados. A SRT se comprometeu a avaliar a possibilidade de datas para reunião e garantiu que dará um retorno à Condsef. A entidade vai continuar cobrando retorno por parte do governo e espera que propostas concretas sejam apresentadas uma vez que tem total convicção de que é possível atender a essas demandas  importantes para os servidores públicos.

A Condsef também segue cobrando agenda de reuniões para os demais setores de sua base que continuam com pautas pendentes na SRT. Essa semana o Planejamento divulgou um calendário de reuniões que devem ser realizadas até o início de julho e vão tratar pautas das Agências Reguladoras, Arquivo Nacional, Dnit (que iniciou uma greve por tempo indeterminado esta semana), DNPM, Abin, Gacen e Gecen e Ciência e Tecnologia. A expectativa é de avanços finalmente possam ser sentidos nesses próximos encontros e que propostas do governo sejam finalmente apresentadas em resposta às demandas já apresentadas pela categoria.



DF: Órgãos públicos param; Congresso mantém trabalho

DF: Órgãos públicos param; Congresso mantém trabalho

Ayr Aliski
Estado de S. Paulo      -     26/06/2013




Boa parte dos órgãos públicos em Brasília interrompem as atividades na tarde desta quarta-feira. A principal justificativa é o jogo entre Brasil e Uruguai, às 16 horas, nas semifinais da Copa das Confederações. Há, no entanto, preocupação também com as manifestações populares programadas para a tarde desta quarta na Esplanada dos Ministérios.

Para os órgãos da Administração Pública Federal, a liberação se dará a partir das 15 horas, conforme orientação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) distribuída nesta quarta. Alguns órgãos, entretanto, liberaram os servidores um pouco mais cedo, como foi o caso da Fundação Nacional do Índio (Funai). Para a administração federal, hoje não é considerado feriado nacional ou ponto facultativo, conforme estabelece a portaria nº 3 do MPOG, de 3 de janeiro de 2013.

Os servidores do Governo do Distrito Federal (GDF) trabalharam nesta quarta entre 8h e 13h. O horário reduzido foi estabelecido por meio do Decreto nº 34.455, publicado em 18 de junho, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A decisão, assinada pelo governador Agnelo Queiroz (PT), concede horário especial aos servidores do GDF nos dias dos jogos da seleção brasileira válidos pela Copa das Confederações.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que o atendimento ao público, nesta quarta, ocorreria até as 12 horas. No Supremo Tribunal Federal (STF) haverá nesta quarta a posse do ministro Luís Roberto Barroso, no início da tarde. A cerimônia de posse será realizada às 14h30, no Plenário do STF. Mas o expediente de hoje no Supremo será encerrado às 15h, conforme determinado na portaria 186 da Casa, assinada pelo diretor-geral da Secretaria do Tribunal, Miguel Fonseca. A portaria refere-se a jogos da Copa das Confederação.

No Tribunal Superior do Trabalho (TST), o expediente vai até as 15h. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atendimento ao publico externo foi até as 11h.

Congresso

A assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados informou que os trabalhos do Plenário e das comissões técnicas da Casa serão mantidos durante toda esta quarta-feira, mesmo com a confirmação para esta quarta de manifestações populares na Esplanada dos Ministérios. Segundo nota distribuída pelo órgão, no Plenário, está marcada sessão de debates e não haverá votação de proposições. Nas comissões, as audiências estão confirmadas.

"Por questões de segurança, a partir das 14 horas, o acesso ao Salão Negro e à Chapelaria da Câmara ficará restrito. Os veículos de imprensa poderão fazer a cobertura da Casa, e inclusive montar links para as televisões, a partir do Salão Verde ou do Comitê de Imprensa", diz a nota.

No Senado, a ordem também é manter os trabalhos, embora haja atenção especial em relação à manifestação popular prevista para ocorrer na Esplanada dos Ministérios. Em nota, o Senado informa: "A Polícia do Senado Federal (SPOL) informa que, em conjunto com as forças policiais do Governo do Distrito Federal, todas as medidas de segurança foram adotadas para garantir a proteção dos servidores e patrimônio público".

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Regras gerais para concursos públicos serão votadas em turno suplementar na quinta-feira

Regras gerais para concursos públicos serão votadas em turno suplementar na quinta-feira

Agência Senado     -     26/06/2013




A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) transferiu para quinta-feira (27) a votação, em turno suplementar, de substitutivo do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) a projeto de lei do Senado (PLS 74/2010) que estabelece regras gerais para a realização de concursos públicos pelo governo federal. 

A proposição estava na pauta desta quarta-feira (26), mas, por acordo dos integrantes da CCJ, não será votada hoje por causa da antecipação da sessão do Plenário para as 12h30.

A proposta que dispõe sobre os concursos públicos gerou polêmica por tornar obrigatória a contratação dos candidatos aprovados nas vagas previstas no edital dentro do prazo de validade do concurso. Outro ponto de destaque no projeto é a proibição de processo seletivo para formação de cadastro de reserva. 

Segundo o presidente da CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) o PLS 74/2010 será o primeiro item da pauta de votações da quinta-feira (27). Na reunião deliberativa desta quarta-feira (26), serão lidos os relatórios sobre duas propostas em tramitação na CCJ.

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Liminar suspende pagamento a comissionados do TRE/MG

Liminar suspende pagamento a comissionados do TRE/MG

BSPF     -     26/06/2013




Liminar concedida pela ministra e conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria Cristina Peduzzi, na última quinta-feira (20/6), suspendeu o pagamento de horas extras a ocupantes de cargos em comissão do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE/MG). O pagamento ficará suspenso até o julgamento definitivo da matéria pelo Plenário do CNJ.

A cautelar foi concedida no Procedimento de Controle Administrativo (PCA) 0003165-31.2013.2.00.0000, que questiona a legalidade de artigos da Portaria n. 262/2012 da Corte Eleitoral mineira, a qual autoriza o pagamento de horas extraordinárias a comissionados. Para a ministra, que relata o processo, o ato aparentemente contraria decisões tomadas pelo Conselho em outros processos similares. “O pagamento indevido de parcelas a servidores públicos tem o evidente potencial de causar danos de difícil reparação ao erário”, argumenta Peduzzi na liminar.

A ministra ressalta ainda que a suspensão do pagamento das horas extraordinárias não causa prejuízo aos servidores, já que, caso o CNJ venha a decidir pela legalidade do ato no julgamento do mérito, a administração do TRE/MG poderá fazer o pagamento futuro.

O autor do pedido sustenta que a Portaria do TRE/MG contraria jurisprudência do Conselho que, em decisões anteriores, considerou indevido o pagamento de horas extras a ocupantes de cargo em comissão.

 O artigo 19, parágrafo 1º, da Lei n. 8.112/1990, prevê que os servidores comissionados submetam-se ao regime de dedicação integral ao serviço, podendo ser convocados sempre que houver interesse da Administração Pública. Conforme argumenta o autor do PCA, “os cargos em comissão são remunerados com retribuição específica, compatível com as exigências do cargo e suficiente para compensar o regime de integral dedicação” e por isso não devem receber horas extraordinárias.



Imóvel funcional

Imóvel funcional

Maria Eugênia
Jornal de Brasília     -     26/06/2013




De forma unânime, a 5ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região ratificou ordem de desocupação de imóvel funcional em virtude da exoneração da servidora então ocupante de cargo em comissão. O Decreto 980/93, que dispõe sobre a cessão de uso e a administração de imóveis residenciais de propriedade da União Federal a agentes políticos e servidores públicos federais, estabelece que os imóveis só poderão ser ocupados, havendo disponibilidade, por ministros de Estado, ocupantes de cargo de natureza especial e de cargo em comissão de nível DAS-4, DAS-5 e DAS-6.

Vínculo

A apelante alegou que, embora tenha sido exonerada do cargo de coordenadora-geral em órgão público, ainda mantém vínculo com o serviço público, exercendo outro cargo e fazendo jus, portanto, à ocupação do imóvel funcional. O juiz federal convocado Carlos Eduardo Castro Martins, relator do processo na Turma, destacou que, não mais subsistindo a situação em que se amparou a permissão de uso do imóvel, no caso o exercício de cargo em comissão, a apelante deixou de ter direito à sua ocupação do imóvel.

Permuta

No caso em análise, a ocupante do imóvel foi exonerada do cargo em comissão, mas assumiu em outro cargo público. Ainda assim, o relator citou jurisprudência do TRF1 no sentido de que “somente lhe assistiria o direito de permanecer no imóvel se a empresa pública na qual houve assunção de novo cargo em comissão disponibilizasse outro imóvel, em permuta àquele anteriormente".

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Servidores do Dnit param as atividades

Servidores do Dnit param as atividades

Diário do Nordeste     -     26/06/2013




Falta de reajuste salarial e problemas estruturais são as principais pautas de reivindicações dos trabalhadores do órgão

Mais reivindicações surgem a cada dia na capital cearense. Desta vez, em meio a tantos manifestos, servidores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) paralisaram as atividades em todo o Brasil. No Ceará, um ato realizado na manhã de ontem, na sede do órgão, visou chamar atenção para pauta de cobranças, além de conscientizar funcionários a aderirem à causa. Na ocasião, a categoria decretou greve por tempo indeterminado.

Os servidores relatam que as negociações ocorrem desde 2008, sem sucesso. A principal reivindicação diz respeito ao reajuste de salário, que segundo os trabalhadores, não ocorre a mais de cinco anos. "Temos uma responsabilidade grande, e já que o governo diz que o Dnit é importante, porque não valorizam?", questiona o analista de infraestrutura de transportes do órgão, Eudemberg Pinheiro.

O servidor reclama, também, de problemas estruturais, como a situação em que se encontra o edifício do Dnit. "O prédio está abandonado há muito tempo, sem nenhum tipo de reforma".

A contratação de mais pessoas integra a pauta de reivindicações da categoria. Eudemberg esclarece que os aprovados no último concurso, realizado em janeiro deste ano, não preencheram todas as vagas e não vão suprir a real necessidade do setor. Conforme exemplifica, o Dnit trabalha com cinco unidades locais, nos municípios de Fortaleza, Sobral, Russas, Icó e Boa Viagem, sendo responsáveis, cada uma, por gerenciar as obras no Estado, estando com defasagem de pessoal. Dessa forma, na sua avaliação, seria necessário a contratação de, no mínimo, mais 17 engenheiros para o setor. "Assim, algumas unidades ficariam com três ou quatro profissionais", acrescenta.

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Ceará (Sintsef), Luís Carlos Macedo, esclarece que na última negociação, durante a greve do ano passado, a classe recusou a proposta de reajuste salarial de 15,8%, por não rever a defasagem sofrida pela categoria.

Faltas

Além disso, explica que durante o movimento de greve em 2008, os servidores levaram falta pelos dias não trabalhados, o que os prejudica no momento da aposentadoria. "Cada falta você tem um mês a menos para sua aposentadoria, ou seja, 45 dias são 45 meses de trabalho a mais para você se aposentar, mas greve não é falta. Até hoje temos servidores lutando contra isso", afirma o coordenador.

Em contato com o Dnit, foi questionado se a paralisação dos trabalhos atrasaria o andamento das obras no Ceará, no entanto, a assessoria de comunicação informou que, por se tratar de assunto relacionado à greve, nenhum manifesto por parte do órgão seria dado.

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